Rio de Janeiro, RJ, 05 (AFI) – O empresário Hugo Cajuda , que gerencia o treinador Paulo Sousa do Flamengo , não gostou nada das declarações feitas por Jorge Jesus , publicadas hoje no Blog do Renato Maurício Prado no UOL . Que declarou que queria voltar ao Flamengo e deu um prazo de 20 dias para isso acontecer.
“Quero voltar, sim. Mas não depende só de mim. Posso esperar até pelo menos o dia 20. Depois disso, tenho de decidir a minha vida profissional” disse o ex-treinador do Flamengo.
Paulo Sousa treinador do Flamengo(Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)
O agente classificou as palavras de Jorge Jesus como vergonhosa e anti-ética, além de citar o motivo da saída do clube carioca, colocando-se maior que o time.
“Esta é a continuidade do “eu” sempre a sobrepor-se ao “nós”, do uso da pandemia, um tema tão grave, para justificar desastres, como o que aconteceu no Benfica, ou como justificativa para abandonar o Flamengo poucos dias após renovar e num momento delicado para o clube.” afirmou.
CONFIRA A NOTA
A (falta de) vergonha sai à rua
Sem surpresa assistimos a mais um momento deplorável, de alguém que só estando perturbado e desesperado pode revelar tamanha falta de ética, falta de respeito e falta de profissionalismo. Apesar do seu largo histórico, a referida pessoa consegue subir muitos patamares em mais um episódio vergonhoso.
Esta é a continuidade do “eu” sempre a sobrepor-se ao “nós”, do uso da pandemia, um tema tão grave, para justificar desastres, como o que aconteceu no Benfica, ou como justificativa para abandonar o Flamengo poucos dias após renovar e num momento delicado para o clube. As explicações e as desculpas deveriam ser dadas aos benfiquistas por terem visto ser gastos 150 milhões de euros para conquistarem zero títulos.
A referida pessoa revela total ausência de sentimentos para com a instituição Flamengo, ao contrário do que apregoa, porque a tentativa de desestabilizar um clube “amigo” desta forma é inaceitável.
É um ataque nunca antes visto a colegas de profissão e compatriotas, mas mais do que isso, é um ataque à classe dos treinadores profissionais de futebol, um ataque à ética e à dignidade.
Agradecemos os muitos contactos de treinadores e outros profissionais do mundo do futebol, em especial dos que trabalham no Brasil e que nos têm procurado para manifestar o seu total repúdio para com esta situação com a qual não concordam.
Deveria ser uma obrigação pessoas com esta notoriedade terem comportamentos exemplares, passando mensagens positivas ao mundo, em vez daquilo a que estamos a assistir.Hugo Cajuda