Campinas, SP, 17 (AFI) – Apesar dos graves impactos provocados pela pandemia do novo coronavírus à economia mundial, o Guarani ganha alívio parcial no que diz respeito ao pagamento de Magnum.

A empresa, responsável por arrematar o Estádio Brinco de Ouro da Princesa, honrou mais um mês o acordo estabelecido na Justiça e depositou mais R$ 350 mil, valor essencial para o Bugre manter os salários em dia perante jogadores e funcionários.

“Existia, sim, uma preocupação (com paralisação no repasse). O Roberto (Graziano), de antemão, falou que iria acertar normalmente a parcela. Inclusive, no dia 15, fez o pagamento da parcela deste mês. Então foi fundamental para a gente seguir aí nessa luta que estamos vivendo”, declarou o presidente Ricardo Miguel Moisés, em entrevista à Rádio Bandeirantes de Campinas.

“A gente ficou um pouco preocupado, porque sabemos o ramo comercial do nosso parceiro (Magnum). Ele atende loja de shoppings e lojas no centro da cidade. Todas essas lojas estão fechadas, então o faturamento neste segmento zerou”, acrescentou o cartola.

FATIA

O montante, entretanto, não chega de forma integral aos cofres do Guarani. Por coleção de ações judiciais no passado, time campineiro vê 20% do total retido na fonte (R$ 70 mil) para quitar problemas trabalhistas.

“O valor pago pela Magnum é de R$ 350 mil. Antigamente, era pago direto ao clube. Em razão de uma manifestação na Justiça do Trabalho, foi requisitado que esses valores passassem por lá. Quando o Guarani faz o levantamento hoje, ele perde 20% desse valor”, reiterou o presidente.

MAIS

Vale ressaltar que a Magnum é obrigada, após acordo assinado na Justiça, a quitar, mensalmente, o valor com o Bugre.

A empresa continua interessada no projeto imobiliário, ou seja, quer fazer dinheiro com o Brinco de Ouro da Princesa. Em contra partida, é obrigada a construir uma Arena, um Centro de Treinamento e um Clube Social.