Em julgamento, relator diz que lance da Maxion 'é vil' e mantém voto pró-Guarani

Marcelo Pallone defende que lance feito pela empresa não é o suficiente em relação ao valor do estádio e vota contra segunda instância

Marcelo Pallone defende que lance feito pela empresa não é o suficiente em relação ao valor do estádio e vota contra segunda instância.

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Campinas, SP, 03 (AFI) – Em julgamento iniciado às 13 horas desta quarta-feira, foi decidido o destino do Brinco de Ouro, que vive uma disputa judicial entre as empresas Magnum, parceira do Guarani, e Maxion, que arrematou o estádio em leilão invalidado. O julgamento é justamente uma tentativa de Maxion de validar o arremate. O relator do caso, juiz Marcelo Pallone, defende que o lance feito pela empresa não é o suficiente em relação ao valor do estádio e vota contra a segunda instância.

“Não está no momento da segunda instância apreciar a questão.Estou convencido que o lance feito pela Maxion (105 milhões) é vil. Mantenho meu voto e nego provimento ao agravo da Maxion”, afirmou.

Não é a primeira vez que o Guarani tem que se explicar à Justiça. (Foto: TRT Campinas)

Não é a primeira vez que o Guarani tem que se explicar à Justiça. (Foto: TRT Campinas)

Posto em leilão no ano passado por conta de dívidas trabalhistas do clube, o Brinco de Ouro foi arrematado pela Maxion Empreendimentos. Mas o arremate não foi validado, já que a Magnum, empresa parceira do Guarani, fez um acordo com a Justiça no qual se comprometeu a arcar com as dívidas trabalhistas do clube, além de administrar o estádio. Porém, a Maxion não desistiu e tenta validar o leilão, alegando que as dívidas não estão sendo pagas.

Entre os compromissos assumidos pela Magnum com o Bugre estava a compra de uma área para a construção de um novo estádio, com capacidade para 20 mil torcedores. Estima-se também que o clube poderá dar prosseguimento aos acertos trabalhistas, além de fechar um acordo com o Profut para financiar sua dívida tributária com um aporto mensal de 5% de suas receitas e depois resolver as pendências na área cível