Dos contratos encerrados na Ponte Preta, raros merecem a renovação

É importante avaliar o rendimento de cada atleta na temporada para se ter o custo-benefício de cada um. Muitos não devem continuar. Outros, sim.

Elvis volta a ser opção para Brigatti na Ponte Preta
Elvis tem técnico, mas não tem competitividade. (Foto: Marcos Ribolli - Ponte Preta)

BLOG DO ARI


Campinas, SP, 1 (AFI) – Embora elogiado por uma leva, se me perguntarem se vale a pena a diretoria da Ponte Preta investir na permanência do quarto-zagueiro Fábio Sanches para 2024, respondo sem pestanejar: não.

Por que não?

Zagueiro rigorosamente comum no desarme, com proporção aproximada de um cartão amarelo por jogo.

Tem velocidade? Não. Facilidade para sair jogando? Não. Não bastasse ser atleta apenas razoável, lesiona-se com facilidade e registra relativo período no Departamento Médico.

ÉLVIS

Contrato do meia Élvis encerrou. E aí?

Jamais pode ser negada a qualidade técnica do atleta. Todavia, num futebol tão competitivo como o atual, é inadmissível quem joga profissionalmente passar o ano inteiro acima do peso.

Qual o diagnóstico para Élvis não atingir o recondicionado físico adequado?

Essa é uma resposta que ninguém, na Ponte Preta, se atreveu a responder.

Logo, como renovar o contrato para continuar tudo do mesmo jeito?

Como o atleta falou em tom de despedida, após o time ter se salvado com a goleada imposta sobre o CRB por 3 a 0, então que siga a vida dele em outra agremiação.

MAILTON

Num time bem arrumado, o lateral-direito Mailton se encaixaria bem, recomendando-se, portanto, que o contrato seja renovado, assim como do volante Ramon Carvalho, efetivado como titular pelo treinador João Brigatti.

Da leva anunciada com contrato encerrado, podem desejar boa sorte para Samuel Andrade, Paulo Baya, Lucas Natan, Gabriel Santiago, Júnior Tavares, Everton, Igor Torres e Artur.

Dependendo do custo benefício, dá pra se avaliar a permanência do atacante Pablo Dyego.