Domingos já não era zagueiro violento desde os tempos de São Caetano

No time do ABC, na Série B de 2011, jogador foi expulso apenas uma vez

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Quando ouço ou leio citações do tipo ‘todo mundo desconfiava da contratação do zagueiro Domingo pelo Guarani’, rechaço na base do ‘todo mundo vírgula’.

Não me incluo entre aqueles que ‘desceram a madeira’ no jogador, com base na fama de violento dos tempos de Santos.

Na manhã desta terça-feira confirmou-se a transferência do zagueiro para o Catar, e agora cabe aos dirigentes buscar reposição à zaga.

Jogador de futebol se recicla, e por isso observei o manual jornalístico que recomenda inicialmente a informação, para que se tenha opinião mais abalizada sobre o tema em foco, em janeiro passado.

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É bom relembrar
Assim, faço questão de recapitular a postagem sobre o zagueiro Domingos, publicada no dia 10 de janeiro deste ano, quando chamei no título que ele recebeu apenas um cartão vermelho e dois amarelos no Brasileiro da Série B de 2011, pelo São Caetano.

Eis a reprodução parcial daquele texto, quando o Guarani ainda estava na iminência de fechar a contratação:

“Conferi todas as fichas técnicas do São Caetano durante o Campeonato Brasileiro da Série B de 2011. Convencionando-se que estejam corretas, a constatação é a seguinte: o zagueiro Domingos – pretendido pelo Guarani – recebeu apenas quatro cartões amarelos.

Sim, quatro cartões amarelos, dois deles num único jogo. Foi contra o Guarani, em Campinas, na derrota de seu time por 1 a 0, gol marcado pelo atacante Fernandão aos 46 minutos do segundo tempo.

A última expulsão
Naquela partida Domingo já havia sido advertido com o cartão amarelo e posteriormente cometeu falta desnecessária, na lateral do campo, que resultou no segundo cartão amarelo e, consequentemente, o cartão vermelho.

Quando deixou o gramado, naquela ocasião, Domingos alegou que não havia sido ele quem cometeu a falta.

Os outros dois cartões amarelos foram registrados quando o São Caetano venceu o Vitória por 2 a 1, na Bahia, e no empate sem gols com o Náutico, em Recife. Por sinal, naquele jogo Artur, do São Caetano, foi expulso e Domingos, com fama de botinudo, ficou no amarelo”.

Na passagem pelo Guarani, Domingos só reafirmou aquilo que já havia sido constatado no São Caetano: a fama de botinudo já não condizia com a verdade.

E com o monitoramente da comissão técnica bugrina para que Domingos jogasse no peso, em campo ele fez aquilo que sabe: jogar futebol com seriedade.

BOLA FORA
Na despedida de Domingos do Guarani, nesta terça-feira, uma bola fora do diretor de futebol Roberto Constantino.

Entrevistado pelo repórter Marcos Luiz, da Rádio Bandeirantes, ou tentou esconder a finalização da transferência de Domingos, ou estava mal informado.

É que dez minutos depois o presidente Marcelo Mingone confirmou a negociação.

E agora Constantino?