Domingo é dia de reprises; há 50 anos entrevistas eram espontâneas

Domingo é dia de reprises; há 50 anos entrevistas eram espontâneas

Domingo é dia de reprises; há 50 anos entrevistas eram espontâneas

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Em tempo de quarentena, devido à pandemia da covid-19, sobraram opções de reprises de jogos na televisão, neste domingo.

Apesar do glamor pela conquista brasileira do tetra mundial de futebol, teria sido escolha aceitável da TV Globo mostrar aquela decisão sem gols de Copa do Mundo, contra a Itália, a partir das 16h deste domingo?

Foi jogo de zero a zero quer no tempo normal, quer na prorrogação. A vitória brasileira veio nas cobranças de pênaltis por 3 a 2.

Marcelinho Carioca, astro do Timão
Marcelinho Carioca, astro do Timão

TV Band vai reviver o título do Brasileirão do Corinthians de 1998 sobre o Cruzeiro, com vitória por 2 a 0, gols de Marcelinho Carioca e Edílson.

Curiosidade: aquele jogo ocorreu no dia 23 de dezembro, antevéspera do Natal. A reprise deste domingo será a partir das 14h.

PÓS-PANDEMIA

Pergunta que corre solta por aí é como será o comportamento das pessoas pós-pandemia viral?

Crise econômica já faz lembrar o maldito dia em que o então presidente da República Fernando Collor de Mello deixou quase todo mundo ‘duro’, com ‘cinquenta cruzeiros’ no banco.

Projeção natural é de empobrecimento mundial.

Medo de outras ‘pestes’ virais deve prevalecer por relativo período.

Projeta-se mudanças bruscas de hábitos, inclusive no futebol.

Quem garante que centenas de simpatizantes de clubes vão retornar aos estádios pós-pandemia?

Especula-se que a princípio haverá receio de aglomerações.

ENTREVISTAS

Em tudo na vida há um ciclo.

A coluna Cadê Você da semana, por exemplo, viajou cinquenta anos no tempo e focalizou como era aquela Ponte Preta que conquistou vaga ao Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Robertão de 1970.

Nada a ver respostas espontâneas de entrevistados à época comparativamente às reações protocolares de hoje.

SÉRGIO ABDALLA

Após péssima campanha pontepretana naquela competição, o saudoso presidente Sérgio Abdalla enumerou culpados, entre eles o saudoso quarto-zagueiro Dagoberto.

“Precisamos de um quarto-zagueiro. Temos quatrocentos mil cruzeiros pra gastar”.

Saudoso treinador Cilinho – que comandava a equipe – já se intrometia em assuntos de diretoria. “O Corinthians ofereceu pouco dinheiro por Samuel, e não quis colocar o volante Tião no negócio. Só ofereceu bagulho”.

Isso e muito mais é recapitulado em Cadê Você, coluna semanal sobre a ‘velharada’.