Distâncias entre clubes da Série A2 impõem desafio logístico
A Série A2 de 2026 terá duelos com grandes distâncias entre cidades, como Grêmio Prudente x Água Santa, separados por 530 km. Clubes precisarão lidar com a logística fora de campo.
São Paulo, SP, 31 (AFI) – A Série A2 do Campeonato Paulista de 2026 promete ser intensa não apenas dentro de campo, mas também fora dele. Além da busca pelo acesso à elite, os clubes terão de lidar com desafios logísticos significativos, já que as distâncias entre as cidades-sede variam de poucos quilômetros a mais de meio milhar.
DO OESTE À GRANDE SÃO PAULO
A maior distância da competição será entre o Grêmio Prudente, de Presidente Prudente, e o Água Santa, de Diadema — um trajeto de aproximadamente 530 km. O confronto entre as duas equipes representa o extremo geográfico do torneio, exigindo planejamento detalhado de logística e viagens para minimizar o desgaste dos atletas.
A viagem do interior profundo até a Grande São Paulo é considerada uma das mais longas de todas as divisões do futebol paulista e pode influenciar diretamente o desempenho dos times, especialmente em rodadas consecutivas.
OS MAIS PRÓXIMOS
Na outra ponta, o duelo com a menor distância será o clássico do ABCD, entre Santo André e Água Santa, separados por apenas 21 km. As duas equipes praticamente vizinhas poderão se enfrentar sem grandes deslocamentos, o que traz vantagem logística e menor cansaço para os elencos.
Logo atrás vêm os confrontos entre os clubes do ABCD e o Juventus, da Mooca, em São Paulo. Entre a Arena Inamar, o Bruno José Daniel e a Rua Javari, a distância média é de 25 km, o que deve facilitar a mobilização das torcidas e o transporte das delegações.
DISTÂNCIAS INTERMEDIÁRIAS
Entre os confrontos de médio trajeto estão partidas como São Bento x Taubaté (130 km) e XV de Piracicaba x Ituano (100 km). Esses deslocamentos exigem logística moderada, mas ainda demandam atenção com tempo de viagem e recuperação dos atletas.
Com a competição marcada para começar em janeiro de 2026, os clubes já trabalham não só na montagem de seus elencos, mas também no planejamento detalhado de transporte, hospedagem e cronogramas de descanso. Afinal, na Série A2, o caminho até o acesso passa — literalmente — pela estrada.






































































































































