Diretoria do Penapolense é destituída por irregularidades
A diretoria não apresentou balanço referente ao ano de 2018 e apenas um relato com poucos documentos de 2019
A diretoria não apresentou balanço referente ao ano de 2018 e apenas um relato com poucos documentos de 2019
Penápolis, SP, 17 (AFI) – A atual diretoria do Penapolense, comandada por Luiz Gomes Mariano, foi destituída na noite de sexta-feira, 16, em assembléia realizada na Praça do CEU, em Penápolis. O motivo principal foi a reprovação das contas, além da constatação de outras irregularidades.
O encontro aconteceu por desejo de associados da equipe, de acordo com que prevê o estatuto social. Na pauta, entre outros itens, estava a apreciação do parecer do COFI (Conselho de Orientação Fiscal) e Conselho Fiscal, referente a finanças da equipe.
No relatório foi revelado que a atual diretoria não apresentou o balanço referente ao ano de 2018. Já em relação a este ano foi apresentado um singelo demonstrativo de custos e despesas referente ao Campeonato Paulista da Série A2, desacompanhado de notas, recibos ou qualquer outro documento contábil que justificasse o alegado déficit de aproximadamente R$ 230 mil.
O relatório faz referência ainda a denúncia sobre recebimento de valores não declarados na prestação de contas de 2017 e ausência de contratos de parceria entre o clube e empresas ou empresários, que também foram realizados sem a anuência do Conselho Deliberativo.
Diante de tantas irregularidades, o COFI e o Conselho Fiscal se manifestaram no sentido de reprovar as contas referente ao balanço financeiro de 2018 não apresentado tempestivamente, o mesmo acontecendo em relação ao Campeonato Paulista da Série A2, em razão da ausência de demonstração contábil adequada ou ainda documentos que sustente a declaração apresentada, manifestando pelo início de medidas administrativas no termos do Estatuto e Judiciais cabíveis contra a presidência.
Levado a votação, seguindo o protocolo do Estatuto, a votação pela destituição foi unânime, quando todos os presentes pediram a saída dos membros atuais. Com a destituição, o atual presidente e vice, também conforme prevê o estatuto, ficarão inelegíveis por cinco anos. Ato contínuo a destituição, o presidente do Conselho Deliberativo, Nilso Moreira, passou a gerir o clube até as novas eleições que deverão ser realizadas o mais breve possível.





































































































































