Vasco: Diniz revela que Coutinho pensou em encerrar a carreira

Treinador do Vasco detalha bastidores e fala sobre o momento delicado de Coutinho.

Técnico do Vasco conta que Coutinho quase largou o futebol e critica ambiente psicológico no Brasil.

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Diniz faz revelação impressionante sobre Coutinho. (Foto: Matheus Lima/Vasco)

Rio de Janeiro, RJ, 5 (AFI) – O técnico do Vasco surpreendeu ao revelar que Philippe Coutinho chegou a cogitar pendurar as chuteiras recentemente. Durante participação no Fórum Brasileiro dos Treinadores de Futebol, Diniz abriu o jogo sobre os bastidores do clube carioca e fez críticas ao cenário do futebol brasileiro.

Segundo ele, o ambiente psicológico no Brasil pesa na carreira dos atletas. Diniz destacou que os jogadores enfrentam enorme pressão desde muito jovens e, mesmo os que brilham na Europa e Seleção, como Coutinho, também precisam de acolhimento.

O treinador afirmou que o meia vascaíno, apesar de conquistas e sucesso financeiro, passou por momentos difíceis e pensou em parar, mas agora retomou a confiança.

PROTAGONISMO DE COUTINHO

Cria do Vasco, Coutinho foi negociado cedo com a Europa, rodou por clubes como Inter de Milão, Liverpool, Barcelona, Bayern de Munique, Aston Villa e Al-Duhail antes de voltar a São Januário na última temporada.

Sob o comando de Diniz, o camisa 10 recuperou o bom futebol, anotando 11 gols e distribuindo cinco assistências em 47 partidas no último ano.

No evento, o treinador do Vasco defendeu que o país precisa de uma revolução psicossocial no futebol, mais do que mudanças táticas.

Ele ressaltou que muitos atletas vêm de contextos difíceis e chegam à base sendo cobrados por resultados desde cedo, enfrentando depois a pressão da mídia e das redes sociais, o que afeta o rendimento e a confiança dentro de campo.

DINIZ CRITICA PRESSÃO

Diniz pontuou que ser técnico ou jogador no Brasil é uma das tarefas mais complicadas do mundo da bola, por conta da cobrança constante e da pouca valorização.

Para o treinador, o papel dos técnicos vai além do gramado, sendo fundamental para transformar vidas e dar suporte emocional aos atletas.

O comandante vascaíno reforçou que o futebol nacional precisa olhar mais para o lado humano dos jogadores, citando casos de atletas que foram para o exterior e voltaram rapidamente por falta de apoio.

Segundo ele, o caminho do futebol brasileiro passa por entender as particularidades de quem joga aqui, sem copiar modelos estrangeiros.

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