Vasco: Diniz admite falhas no clássico e projeta reação contra o Juventude

Treinador do Vasco fala sobre derrota, mudanças no meio e chance na Libertadores.

Diniz admite responsabilidade após derrota do Vasco por 3 a 0 para o Botafogo no Brasileirão 2025 e explica opções táticas.

Vasco-2025
Diniz admite erros durante clássico. (Foto: Divulgação/Vasco)

Rio de Janeiro, RJ, 6 (AFI) – O Vasco saiu de campo goleado pelo Botafogo por 3 a 0 no Nilton Santos, pela 32ª rodada do Brasileirão 2025. Fernando Diniz não escondeu o jogo: reconheceu falhas coletivas, admitiu que o resultado refletiu a partida e assumiu a responsabilidade pelo tropeço.

Segundo o treinador, o rival foi superior do início ao fim. Ele explicou a troca no intervalo, quando sacou Tchê Tchê para a entrada de Matheus França, e comentou sobre as opções no meio-campo, citando também Hugo Moura e Barros. Diniz foi direto:

“O placar de 3 a 0 refletiu o que foi o jogo. Sou o grande responsável por isso. Não tivemos chance de ganhar”.

DINIZ ASSUME RESPONSABILIDADE
POR RESULTADO EM CLÁSSICO

BOTAFOGO DOMINA

O comandante cruz-maltino destacou os problemas de marcação e a falta de organização do time, principalmente após as mudanças. Diniz tentou dar mais poder ofensivo ao meio, mas as substituições acabaram deixando o Vasco ainda mais exposto.

“Ficamos desorganizados, de uma maneira que não precisávamos, estávamos com a posse no campo de ataque”, avaliou.

O treinador não viu culpa individual no segundo gol sofrido e ressaltou que a equipe falhou coletivamente.

No entendimento de Diniz, a estratégia de fechar o corredor central não funcionou. O Botafogo soube explorar as brechas e construiu a vitória com autoridade, enquanto o Vasco pouco criou e viu a sequência positiva no Campeonato Brasileiro ser interrompida por duas derrotas seguidas.

VASCO SEGUE NA LUTA

Diniz também comentou sobre a disputa no meio entre Tchê Tchê, Hugo Moura e Barros, afirmando que pode usar diferentes combinações, mas que as falhas não se resumem a um jogador. Ele ressaltou a importância de recuperar o bom momento de Tchê Tchê, que vinha em alta antes da lesão.

“O melhor momento da carreira do Tchê Tchê foi aqui no Vasco, na minha avaliação, antes de ele se machucar”, pontuou.

O treinador projetou o duelo contra o Juventude, sábado, em São Januário, pela 33ª rodada da Série A, e reforçou que a equipe precisa evoluir. Diniz ainda falou sobre a briga por vaga na Libertadores:

“Enquanto houver alguma chance, temos que buscar a vaga”.

Entre os pontos abordados, Diniz rechaçou qualquer dívida sentimental com jogadores, como Tchê Tchê, e isentou Vegetti de críticas por conta da baixa produtividade ofensiva.

Para ele, o principal problema foi a atuação defensiva, frisando que a oscilação faz parte do processo de crescimento do time.