Destaque no Brinco de Ouro foi o público de 12 mil

O Palmeiras foi um time lento, mas terminou a fase como líder e invicto. O Guarani se despede de com ressalva, afinal levou susto para ficar na elite.

Este empate se ajustou àquilo que ambos mostraram, com realce pelos lados do Guarani, mais uma vez, pela estratégia bem aplicada por Moisés Moura

Paulistão - Campinas
Bruno José perde chance cara a cara com Weverton. Foto: Cesar Greco - Palmeiras - by Canon

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Na postagem anterior, você vai ser informado que Brasil de Pelotas e Ponte Preta, adversários da próxima terça-feira pela Copa do Brasil, tiveram posturas diferentes em seus jogos de sábado. Enquanto os titulares do time pontepretano foram poupados, os gaúchos usaram a força máxima contra o São Luiz, devido à extrema necessidade. Então, saiba o motivo.
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Campinas, SP, 5 (AFI) – O mais relevante neste empate sem gols entre Guarani e Palmeiras, na tarde deste domingo no Estádio Brinco de Ouro, em Campinas, no desfecho da fase classificatória do Paulistão, foi o público de 12.503 torcedores, proporcionando renda de R$ 355.140,00.

Este empate se ajustou àquilo que ambos mostraram, com realce pelos lados do Guarani, mais uma vez, pela estratégia bem aplicada pelo treinador interino Moisés Moura. Ele soube organizar forte esquema de marcação, mas, de posse de bola, ora havia preocupação de sua equipe para valorizá-la, ora o objetivo era puxar jogadas de velocidade pelo lado direito, através do atacante de beirada Bruno José, sempre com a aproximação do volante Richard Rios.

Paulistão - Brinco de Ouro
Até o tobogã foi utilizado neste jogo. Foto: Thomaz Marostegan – GFC

BRUNO JOSÉ

A lesão muscular de Bruno José, que no intervalo cedeu lugar ao garoto Rafael, tirou a única válvula de escape que o time bugrino tinha na partida, pois além de levar nítida vantagem sobre o lateral-esquerdo Piquerez, ainda impedia que ele avançasse, como de costume.

Nesta tônica, durante o primeiro tempo, o Guarani preocupou a defensiva palmeirense por duas ocasiões.

Primeiro, aos nove minutos, quando o centroavante Jenison, de frente para o gol, evitou a finalização e optou por infrutífero passe ao seu parceiro Bruninho, que desperdiçou a jogada.

Depois, em arrancada de Bruno José, mas a finalização não foi concluída porque o lateral-esquerdo Piquerez se recuperou na jogada e travou o chute.

PALMEIRAS LENTO

Estranho foi o Palmeiras contrariar as suas características e ter praticado um futebol extremamente lento, com giro excessivo de bola, que possibilitava rápida recomposição do time bugrino, para fechar os espaços e impedi-lo de penetração.

Não se caracteriza como chances de gols duas jogadas em que esteve envolvido o atacante Dudu, com chute de fora da área e o goleiro Tony espalmando, e a cabeçada fraca dele, aos 47 minutos, que o goleiro bugrino defendeu.

DUDU E RONY

No intervalo do jogo, sabiamente o treinador Abel Ferreira, do Palmeiras, sacou o improdutivo Giovani, pelo lado direito do ataque, reformulando o seu modelo ofensivo, com a entrada de Endrick, que ficou centralizado.

Como Dudu era igualmente absorvido pela marcação do bugrino Iván Alvariño, pela esquerda do ataque, Abel optou por trocá-lo de lado, puxando o então centralizado Rony para o lado esquerdo.

No entanto, a sequência da partida serviu para reafirmar a apatia de Dudu e Rony em campo.

A rigor, por duas ocasiões, durante o segundo tempo, Rony teve chances de marcar, mas as desperdiçou, aos 42 e 45 minutos.

Primeiro, ao ser servido por Jailson, chutou a bola para fora. Depois, ao receber bola ‘açucarada’ de Endrick, ‘penou’-a na arquibancada.

Não bastasse esse descomprometimento dele, ainda tentou duas bicicletas sem ‘rodas’, em lances evitáveis.

Paulistão - Campinas
Veiga também perde chance no Brinco. Foto: Thomaz Marostegan – GFC

VEIGA TAMBÉM PERDE

O futebol ofensivo do Palmeiras, no segundo tempo, ficou claramente demonstrado pelas oportunidades criadas, uma delas com quem não costuma desperdiçar, caso do meia Raphael Veiga.

Aos 20 minutos, o zagueiro Gustavo Gomez, já dentro da área, ajeitou de cabeça na medida para o craque palmeirense marcar, mas, no chute, a bola foi para fora.

Embora já não tivesse chance de classificação, o Guarani deixou impressão favorável na despedida do Paulistão, fato que o credencia a entrar no Torneio da Independência como um dos cotados à conquista do título.

MEMÓRIAS DO FUTEBOL O quadro de áudio Memórias do Futebol da semana está atualizado, contando um pouco da história do saudoso volante Caçapava, de Inter (RS) e Corinthians, com citação de que ele tinha medo de tomar injeção. 


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