Desgaste físico contribuiu para que Guarani cedesse a virada

Desgaste físico contribuiu para que Guarani cedesse a virada

Desgaste físico contribuiu para que Guarani cedesse a virada

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Na postagem abaixo, registro para a vitória de virada da Ponte Preta sobre o fraco Oeste por 3 a 1.

Coluna Informacão está atualizada com notícias sobre recriação da Delegacia dos Animais em Campinas, casal preso na Austrália por prática de sexo com cachorro e governo da Coreia do Norte restringindo criação de cães. Acesse a coluna no link disponibilizado Anda Campinas.

COMPLEXIDADE

Foto: Davi Oliveira (GFC)

Foto: Davi Oliveira (GFC)

Se há jogo de alta complexidade para quem faz avaliação sobre futebol, pode-se perfeitamente enquadrar esta vitória de virada do Paraná sobre o Guarani por 2 a 1, na noite desta terça-feira em Campinas.

Perplexo, o bugrino há de questionar como o seu time teve domínio territorial da partida durante o primeiro tempo, sem que o seu goleiro Jefferson Paulino sequer sujasse o uniforme, e de repente tudo se modificou após o intervalo?

TOQUE DE BOLA

Cabe inicialmente contextualizar o primeiro tempo do Guarani, quando colocou em prática o seu habitual toque de bola, num suposto envolvimento sobre o adversário.

Problema é que essa transição não é feita com a velocidade exigida, o que permite recomposição do adversário à marcação, e as jogadas ofensivas quase não prosperam quando da aproximação à área oponente.

De qualquer forma ficou a impressão ao torcedor bugrino que não era jogo para o time sofrer risco, principalmente porque o atacante Bruno Sávio acertou chute forte de fora da área, no meio do gol, e o goleiro Alisson, do time paranaense, falhou aos 27 minutos: 1 a 0.

Foi o período em que o Paraná só se aproximou da área bugrina em furada do atacante Bruno Gomes, em boas condições para finalizar.

BALANÇAR ALICERCES

Minha experiência de efervescentes preleções de treinadores em intervalos de jogos não me desmentem que o treinador do Paraná, Alan Aal, fez tremer os alicerces do vestiário visitante do Estádio Brinco de Ouro.

Seu time trocou a morosidade de quem achava que construiria o resultado com naturalidade pelo sangue nos olhos.

Passou a disputar a bola em cada palmo do campo como um faminto que devora num piscar de olhos um prato de comida.

DESGASTE FÍSICO

Não bastasse isso, foi notório o desgaste físico de jogadores do Guarani como Bidu, Giovanny, Eduardo Person, Waguininho e até Bruno Sávio, o que implicou em queda de rendimento da equipe.

Logo, isso permitiu espaçamento para a equipe paranaense trabalhar a bola e inverter os papéis de domínio da partida em boa parte do segundo tempo.

Quando isso acontece, falhas defensivas da equipe bugrina têm sido inevitáveis.

Primeiro quando Bidu tomou bola nas costas, não houve cobertura, o lateral Paulo Henrique do Paraná foi ao fundo de campo, cruzou, e Bruno Gomes antecipou-se ao zagueiro bugrino Walber para empatar a partida aos 17 minutos.

Depois aos 29 minutos quando, em cobrança de escanteio, o volante Jhony Douglas, do Paraná, testou no primeiro pau e desamparou para a sua equipe.

JEFFERSON PAULINO

Há quem culpe o goleiro Jefferson Paulino que teria chegado atrasado na bola, em tentativa de interceptação.

Considere, também, que havia um jogador bugrino encostado no primeiro pau e deixou de participar da jogada, sem que pudesse precisar se o atleta em questão era o zagueiro Didi.

Foi o período em que o Guarani apenas ameaçou em finalização de Giovanny, exigindo defesa difícil do goleiro Alisson.

CARPINI

Desta vez não cabem críticas ao treinador bugrino Thiago Carpini nas alterações procedidas, pois quem saiu ou estava cansado ou acusou algum desconforto muscular.

O máximo que o treinador poderia ter feito era sacar Waguininho primeiro que os demais, mas optou por mantê-lo se arrastando em campo.

Apesar da derrota, não é o caso de se provocar atropelos pelo futebol do Guarani.

Certamente contra adversários de menor resistência ele vai se prevalecer, até porque o índice técnico desta Série B do Campeonato Brasileiro é baixo.