Dérbi 204: Antes do jogo, Anjos fala pouco e Mozart mais

Hélio dos Anjos, da Ponte Preta, bem quieto, só explicava quem substituiria a Everton. Mozart Santos, do Guarani, parecia disposto em surpreender o rival.

Demonstrando muita tranqüilidade, Hélio dos Anjos, falou pouco sobre o jogo. Preferiu explicar a saída de Everton para entrada de Fessin.

Lance de Ponte Preta x Guarani, na Série B
Lance de Ponte Preta x Guarani, na Série B. Foto: Thomaz Marostegan - GFC

Campinas, SP, 20 (AFI) – O Dérbi 204 começou às 11h, mas antes mesmo de seu início o clima já era quente nos bastidores. Os dois técnicos expunham suas expectativas para o clássico campineiro válido pela 25.ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Hélio dos Anjos, da Ponte Preta, bem quieto, só explicava quem substituiria a Everton. Mozart Santos, do Guarani, parecia disposto em surpreender o rival.

Demonstrando muita tranqüilidade, Hélio dos Anjos, falou pouco sobre o jogo. Preferiu explicar a saída forçada de Everton para a entrada de Fessin.

“Escolhi o Fessin porque ele vinha jogando bem, sendo nosso 12.º jogador, entrando sempre do início ou durante o jogo. A entrada do Everton, diante do Brusque, foi em função da qualidade um pouco maior no ataque. Mas o Fessin entra e a gente opta por um jogador que conhece bem a parte tática do time. Eu fico com a certeza e convicção de que ele vai cumprir bem a função” – explicou Hélio dos anjos, falando pouco sobre o Jogo.

O atacante Everton fez sua estreia desde o início não último jogo, quando a Ponte preta perdeu para o Brusque, por 2 a 1. Mas o ex-atacante do Flamengo, São Paulo, Grêmio e que vinha atuando pelo Cuiabá sofreu uma grave lesão na perna esquerda. Quebrou o tornozelo, passou por cirurgia e deve ficar, pelo menos, quatro meses se recuperando.

Guarani Mozart bola Thomaz Marostegan GFC
Mozart pediu Guarani jogando com a bola. Foto: Thomaz Marostegan – GFC

‘TEMOS QUE JOGAR COM A BOLA’
Do lado do Guarani, Mozart Santos optou por falar sobre o jogo, o clima de rivalidade e a necessidade de jogar para vencer para escapar da zona de rebaixamento.

“A grande maioria do nosso elenco é experiente. Esse ambiente, com a torcida e no campo deles, é favorável à Ponte Preta no início, mas pode ser contra, dependendo da nossa atitude, do que fizermos dentro de campo. É competindo sem a bola e tendo imposição quando tiver a bola” – receitou Mozart para seus jogadores.

TABUS EM JOGO
O mais longo tabu está no poder da Macaca, que não perde em casa há 13 anos (desde 2009), um número cabalístico para muitos, principalmente, os supersticiosos. A Ponte não perde em casa para o rival há oito jogos, com cinco vitórias e três empates.

Mas, curiosamente, o Bugre não perde do rival há quatro jogos, com duas vitórias e dois empates. É uma série longa, que não acontecia desde 2002.


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