Cuiabá repudia atos de violência no Castelão e pode solicitar os 3 pontos
"O Cuiabá EC espera que os fatos graves de ontem sejam apurados de forma profunda e que os responsáveis sejam punidos de forma enérgica e exemplar."
O Cuiabá se ampara cita o art 20 do Regulamento da CBF se o clube se o Clube que deu causa à suspensão da partida, tal Clube será declarado perdedor
Cuiabá, MT, 17 (AFI) – Na tarde desta segunda-feira, o Cuiabá se posicionou contra os atos de violência na partida contra o Ceará no último domingo pela 32ª rodada do Brasileirão. Em nota oficial, o clube exigiu punição severa e citou um artigo do regulamento da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), onde, caso o Ceará seja culpado pela suspensão, o clube adversário, neste caso o Cuiabá, ganharia os três pontos da partida.
Segundo o artigo 20, do Regulamento Geral de Competições da CBF, se o clube se o Clube que deu causa à suspensão da partida estava vencendo ou a partida estava empatada, tal Clube será declarado perdedor pelo placar de 3 a 0 (três a zero).
“Art. 20 – Quando a partida for suspensa por quaisquer dos motivos previstos no art. 19 deste RGC, assim se procederá após julgamento do processo correspondente pelo STJD: I – se o Clube que deu causa à suspensão da partida estava vencendo ou a partida estava empatada, tal Clube será declarado perdedor pelo escore de 3 a 0 (três a zero);”
Ainda na nota, o Cuiabá pediu uma punição rigorosa e exemplar ao ocorrido e se ampara na súmula do árbitro Caio Max Augusto de Araújo, que, após consultar o policiamento, optou por encerrar o confronto por falta de segurança, aos 47 minutos do segundo tempo.
“O Cuiabá EC espera que os fatos graves de ontem sejam apurados de forma profunda e que os responsáveis sejam punidos de forma enérgica e exemplar.”
CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA
O Cuiabá Esporte Clube vem a público repudiar os atos de violência ocorridos ontem no Castelão, durante a partida contra o Ceará, e exigir punição rigorosa aos envolvidos.
Conforme a súmula do árbitro Caio Max Augusto Vieira, o jogo foi encerrado por falta de segurança. Diz o documento:
“Entrei em contato com o comandante geral do policiamento sr. Eduardo Souza Landim, tenente/coronel do batalhão bp choque, que não me deu garantia de segurança para reiniciar a partida. Após 13 minutos do início da invasão, decidi dar por encerrado a partida, por entender que não haveria garantia de segurança para o reinício da partida, pois haveria ainda 7 minutos por jogar referente ao restante do acréscimo do segundo tempo.”
O Regulamento Geral de Competições da CBF é claro quanto às medidas que devem ser tomadas em casos como o de ontem:
“Art. 19 – Uma partida só poderá ser adiada, interrompida ou suspensa caso ocorra, pelo menos, um dos seguintes motivos: I – falta de segurança; II – mau estado do gramado, de modo que a partida se torne impraticável ou perigosa; III – falta de iluminação adequada; 16 IV – ausência de ambulância no estádio; V – conflitos ou distúrbios graves no campo ou no estádio; VI – procedimentos contrários à disciplina por parte dos componentes dos Clubes ou de suas torcidas; VII – fato extraordinário que represente uma situação de comoção incompatível com a realização ou continuidade da partida.
Art. 20 – Quando a partida for suspensa por quaisquer dos motivos previstos no art. 19 deste RGC, assim se procederá após julgamento do processo correspondente pelo STJD: I – se o Clube que deu causa à suspensão da partida estava vencendo ou a partida estava empatada, tal Clube será declarado perdedor pelo escore de 3 a 0 (três a zero);”
A CBF e os clubes brasileiros devem estar cientes de que estamos cada vez mais próximos de uma tragédia e que apenas a adoção de medidas rigorosas livrarão o futebol destas cenas lamentáveis.
O Cuiabá EC espera que os fatos graves de ontem sejam apurados de forma profunda e que os responsáveis sejam punidos de forma enérgica e exemplar.
CONFUSÃO
Antes do gol de empate, já havia uma confusão generalizada nas arquibancadas do Castelão. O que se agravou logo após o gol de Jô, onde torcedores tiveram que se abrigar no gramado. No meio da confusão, alguns torcedores aproveitaram a situação para partirem para cima dos jogadores que tiveram que sair de campo às pressas.
Já nos vestiários, o árbitro Caio Max Augusto de Araújo, após consultar o policiamento, optou por encerrar o confronto por falta de segurança.
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