Cuca abraça projeto financeiro do Atlético-MG e fala em “tirar tudo” do elenco atual

No mês passado, o Galo divulgou oficialmente o balanço financeiro da SAF, revelando dívida superior a R$ 1,3 bilhão.

O clube sofre com atrasos salariais e tem dívidas acumuladas com outras agremiações

cuca
Cuca, técnico do Atlético. Foto: Pedro Souza/Atlético-MG

Belo Horizonte, MG, 25 (AFI) – A janela de transferências que se abre em julho não promete grandes movimentações no Atlético-MG. Diante de um cenário financeiro delicado, o clube mineiro não planeja investimentos robustos e tenta equilibrar as contas, com dívida estimada em até R$ 1,8 bilhão. Mesmo assim, o técnico Cuca afirmou estar alinhado com a política de contenção de gastos e reforçou seu compromisso com o projeto traçado pela diretoria da SAF alvinegra.

“O presidente foi muito claro. Ele expôs a realidade, que é difícil, e disse que não vai aumentar a dívida. E eu vou seguir esse projeto à risca. Vou tirar tudo que eu posso desse elenco”, declarou o treinador. Segundo ele, o objetivo é extrair o máximo dos jogadores já disponíveis, ciente de que a prioridade neste momento é sanar pendências financeiras e não inflar a folha com contratações de impacto.

OVIDADE! Futebol Interior agora está nos Canais do WhatsApp. Participe agora!

No mês passado, o Galo divulgou oficialmente o balanço financeiro da SAF, revelando dívida superior a R$ 1,3 bilhão. O clube sofre com atrasos salariais e tem dívidas acumuladas com outras agremiações, referentes a transferências anteriores. Neste contexto, o Atlético recorre ao auxílio de consultorias especializadas para buscar novos investidores e, assim, tentar reequilibrar o fluxo de caixa.

REFORÇOS?

Cuca, por sua vez, não descarta totalmente a chegada de reforços, mas deixa claro que qualquer movimentação dependerá da saída de jogadores e de oportunidades pontuais no mercado. “De repente, pela saída de algum que possa ter, você consegue trazer algum jogador sem ônus ou com ônus baixo”, explicou.

A mensagem do treinador ao torcedor é de realismo, mas sem perder a ambição. “O torcedor precisa entender que esse ano não é um ano de fartura do lado financeiro. Mas nós, dentro do campo, podemos buscar grandes coisas ainda no Brasileiro ou em alguma copa”, completou. O Atlético volta a campo em julho e terá uma maratona de jogos decisivos pela frente, onde o desempenho do grupo atual será decisivo para as pretensões da temporada.

Confira também: