Maceió, AL, 5 (AFI) – O CSA enfrenta um cenário turbulento em 2025. O ex-presidente Rafael Tenório garantiu que não cogita assumir novamente o comando do clube, destacando a gravidade da crise atual. O dirigente comparou o momento com o que encontrou em 2015, quando precisou reorganizar a casa em meio à dificuldade.

Questionado sobre a possibilidade de retorno, Tenório foi enfático: “Eu não tenho o menor interesse de voltar a presidir o CSA, em hipótese nenhuma, não existe. Era preciso eu não ter nenhum amor próprio porque no CSA você perde tudo o que tem quando entra lá.”

CSA ENFRENTA CRISE NA SÉRIE D

Para o ex-presidente, o clima pesado lembra o período em que esteve à frente do Azulão entre 2016 e 2021. Ele também citou a passagem relâmpago em 2023, quando participou apenas do processo de Recuperação Judicial, ressaltando que não desejava permanecer no cargo.

Com a atual diretoria buscando soluções, a torcida segue apreensiva com o futuro do clube na Série D do Brasileirão.

SAF NO CSA NÃO É OPÇÃO

Sobre a ideia de transformar o CSA em Sociedade Anônima do Futebol (SAF), Tenório foi direto ao ponto. Segundo ele, não acredita que investidores estejam dispostos a apostar em um clube da Quarta Divisão: “Não acredito, porque ninguém vai querer investir num clube da Quarta Divisão. Não conheço um. Cadê o R$ 1 bilhão que disseram ter colocado na Portuguesa? Ah, no Santa Cruz colocou R$ 1 bilhão… Na Série B, são raríssimas SAF’s. O Coritiba, é um exemplo, mas veja quem é o Coritiba. Qual o estado que ele está? Qual o nível da torcida, o patrimônio que ele tem?”

Tenório ainda citou exemplos como o Botafogo, que virou SAF e alcançou destaque, mas ponderou que a realidade do Azulão é distante: “Quem vai colocar dinheiro numa Quarta Divisão? Porque SAF você investe pra vender atletas. Veja o Botafogo que virou uma SAF. É um sucesso, mas veja quanto ele botou e quanto tirou, foi pra Libertadores e tudo mais… Mas pegar um SAF de um clube da Série D?”