Maceió, AL, 8 (AFI) – O CSA completou neste domingo 112 anos de história, mas o momento do clube está longe de ser de festa. Para marcar a data, uma missa, o tradicional bolo e a distribuição de picolés foram realizados no CT Gustavo Paiva, em meio a uma temporada marcada por altos e baixos dentro e fora de campo.

CAMPANHA MARCADA POR CONTRASTES

Em 2025, o Azulão teve bons números administrativos, graças às campanhas na Copa do Nordeste (semifinalista) e na Copa do Brasil (chegou às oitavas), que garantiram arrecadação importante aos cofres do clube. Porém, dentro de campo, a torcida azulina sofreu com a falta de títulos e, principalmente, com o rebaixamento para a Série D do Campeonato Brasileiro.

CRISE POLÍTICA

O cenário se agravou com a instabilidade institucional. Após decisão do Conselho Deliberativo pelo afastamento da diretoria executiva, a então presidente Mirian Monte antecipou-se e renunciou ao cargo. O CSA passou a ser administrado por uma junta diretiva, enquanto o presidente do Conselho, Clauwerney Ferreira, afirmou que novas eleições devem acontecer em até dois meses.

FUTURO INCERTO

Com a diretoria em transição e o time sem calendário nacional de destaque para 2026, o CSA chega aos 112 anos em busca de reorganização. A reconstrução passa pela definição da nova liderança e por um planejamento capaz de recolocar o Azulão em rota de crescimento esportivo.