Maceió, AL, 19 (AFI) – O CSA vive momento de turbulência nos bastidores após o afastamento da diretoria e a renúncia da ex-presidente Mirian Monte. O cenário político deixa o torcedor azulino com a pulga atrás da orelha sobre o futuro do clube.

Diante da crise, conselheiros e ex-dirigentes têm opiniões distintas e a administração está sob comando da junta presidida por Clauwerney Ferreira, conhecido como Ney. O clube também confirmou o retorno de Carlos Bonatelli ao futebol, movimentando o tabuleiro político em Maceió.

CSA E DIRETORIA SEM ELEIÇÃO

De acordo com Marcelo Brabo, ex-diretor jurídico, a junta atua como uma presidência regular. Ney assumiu sem prazo definido. Segundo ele, não há previsão de eleição porque, para isso ocorrer, seria necessário que todos os integrantes da atual chapa renunciassem, o que não aconteceu. “Como o Major Aldo não renunciou, sendo um dos membros, não é possível convocar nova eleição”, explicou Brabo, que presta suporte jurídico ao grupo.

O afastamento da diretoria tem objetivo investigativo e deve se estender, impedindo o retorno dos dirigentes neste ano. “O conselho abriu um procedimento que vai demorar e a tendência é que vire este ano sem retorno dos dirigentes afastados”, afirmou Brabo.

RETORNO DE BONATELLI AO CSA

Brabo destacou a postura de Clauwerney Ferreira à frente do clube e elogiou a decisão de trazer de volta Bonatelli e Luiz Ribeiro. Para ele, ambos são nomes importantes e Bonatelli foi fundamental para a permanência do CSA na Série C do ano passado.

Marcelo Brabo também pediu união dos azulinos para superar a fase complicada. Ele desejou sucesso a Ney, torcendo para que a nova gestão traga discernimento e bons resultados ao clube, que segue enfrentando dificuldades na transição política após o recente rebaixamento.