Coritiba esbarra em exigências e emperra acerto com Roger Machado

O teto financeiro estipulado pela diretoria ficou muito abaixo do padrão salarial praticado pelo treinador

Sem evolução no diálogo, o Coritiba agora revisa sua lista de alternativas para a disputa do Brasileirão 2026

Coritiba emperra negociacao com Roger Machado
Roger Machado, ex-técnico do Internacional - Foto: Ricardo Duarte / Internacional

Curitiba, PR, 01 (AFI) – A tentativa do Coritiba de sacramentar a contratação de Roger Machado para comandar a equipe na próxima temporada acabou perdendo força após impasses decisivos.

O clube demonstrou interesse no treinador desde o início das conversas, mas o pedido de Roger para trazer quatro profissionais de sua confiança inviabilizou o avanço das negociações, tanto pela estrutura quanto pelo impacto financeiro.

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NEGOCIAÇÃO TRAVADA

Roger, que já havia sido o nome prioritário definido pelo Comitê de Futebol, recebeu a proposta do Coritiba após reuniões conduzidas pelo head de futebol William Thomas e pelo executivo Jorge Andrade.

O projeto esportivo apresentado agradou, mas a exigência referente à comissão técnica tornou o acordo distante da realidade do clube. Mesmo com tentativas de ajustes, o teto financeiro estipulado pela diretoria ficou muito abaixo do padrão salarial praticado pelo treinador em seus últimos trabalhos.

OLHO NO MERCADO

Sem evolução no diálogo, o Coritiba agora revisa sua lista de alternativas. Entre os nomes avaliados está Fernando Seabra, visto com bons olhos internamente por já ter atuado com Thomas e por sua experiência em clubes com modelo organizacional semelhante, como Cruzeiro e Red Bull Bragantino.

Outro profissional que segue no radar é Thiago Carpini, anteriormente sondado, mas ainda vinculado ao Juventude, equipe que caiu para a Série B, e também alvo de interesse do Sport. Além deles, outros técnicos foram oferecidos ao clube, como Maurício Barbieri e Zé Ricardo, ampliando o leque de possibilidades.

A indefinição sobre o comando técnico ocorre em um momento estratégico, e a expectativa é de que o Coxa encontre um perfil capaz de se adequar ao novo planejamento, respeitando as limitações orçamentárias e o modelo de gestão projetado para 2025.

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