Corinthians sofre com dívidas e pode perder jogadores importantes no fim do ano
Timão enfrenta transfer ban e precisa resolver pendências contratuais para 2026.
Timão encara transfer ban, dívidas milionárias e incertezas no elenco para 2026.
São Paulo, SP, 4 (AFI) – O Corinthians iniciou o planejamento para a temporada 2026 cercado de incertezas. Mesmo após vencer o Grêmio por 2 a 1 no Brasileirão, o clube vive a sombra do transfer ban que já dura três meses, além de enfrentar dívidas milionárias e indefinições no elenco.
O atacante Memphis Depay destacou que, para o Timão buscar grandes conquistas, são necessárias mudanças internas, ressaltando que o clube só contratou Vitinho antes da punição da FIFA.
Desde 12 de agosto, o Corinthians está proibido de registrar novos jogadores. A diretoria pretende quitar em dezembro uma dívida de R$ 40 milhões com o Santos Laguna, do México, referente à contratação do zagueiro Félix Torres.
O técnico Dorival Júnior afirmou ter recebido do presidente Osmar Stabile o compromisso de que a restrição será resolvida, mas até o momento o cenário segue indefinido.
BRASILEIRÃO E TRANSFER BAN
Além da pendência com o Santos Laguna, o Corinthians enfrenta outras cinco condenações na FIFA, uma delas já confirmada pelo CAS, totalizando R$ 125,66 milhões em dívidas.
A próxima janela de transferências está marcada para 5 de janeiro a 3 de março de 2026, mas o clima interno é de apreensão: a possibilidade de novas proibições deixa o departamento de futebol com poucas alternativas para reforçar o grupo.
A situação complica ainda mais as decisões sobre possíveis saídas e o retorno de jogadores emprestados. Quatro atletas têm contrato até dezembro: o lateral-esquerdo Fabrizio Angileri, o meia Maycon e os atacantes Talles Magno e Ángel Romero.
Angileri negocia renovação em São Paulo, enquanto a permanência de Maycon é incerta devido a empréstimos seguidos e uma dívida de R$ 6,76 milhões com o Shakhtar Donetsk. Talles e Romero ainda não iniciaram conversas para renovar.
ELENCO, DÍVIDAS E INCERTEZAS
Sem poder contratar, a diretoria tenta evitar baixas no elenco, já considerado enxuto pelo treinador. Dorival Júnior havia solicitado quatro reforços em abril, mas não foi atendido.
O Corinthians também tem seis jogadores emprestados, entre eles Pedro Raul, Fagner e Alex Santana, todos com contratos próximos do fim. O clube ainda não definiu o futuro desses atletas.
A crise financeira obriga o Timão a buscar redução na folha salarial. O retorno de emprestados, cujos salários são divididos com outros clubes, é outro desafio.
Nem mesmo a permanência de Fabinho Soldado como executivo de futebol está assegurada para 2026, diante da pressão interna por sua saída. O presidente resiste a demitir Fabinho neste momento para evitar instabilidade no elenco durante as semifinais da Copa do Brasil, principal meta do ano.
O ambiente político conturbado também pesa no CT Dr. Joaquim Grava. Hugo Souza reforçou a importância de Fabinho Soldado e pediu respeito ao seu trabalho.
Já Maycon ressaltou o impacto das turbulências no clube, enfatizando a necessidade de clareza sobre o futuro para decidir por uma possível permanência em 2026.






































































































































