Corinthians estuda mudanças na gestão do futebol e analisa novos nomes

Embora não exista negociação em andamento, alguns perfis agradam à atual cúpula do clube

A possibilidade de contar com um profissional de passado nos gramados para exercer a função de gerente será discutida nos próximos dias em encontros no CT

Corinthians
Foto: Rodrigo Coca e Marco Galvão / Corinthians

São Paulo, SP , 28 (AFI) – O Corinthians avalia uma reformulação em sua estrutura interna e considera a criação de um novo modelo de gestão no departamento de futebol.

A possibilidade de contar com um profissional de passado nos gramados para exercer a função de gerente será discutida nos próximos dias em encontros no CT Joaquim Grava, que devem envolver Marcelo Paz, recém-chegado para comandar a área executiva.

DEDICAÇÃO

Apesar de não tratar o tema como prioridade imediata, a diretoria entende que a rotina do elenco exige alguém dedicado às demandas operacionais, à organização do ambiente interno e à interlocução constante com os atletas e a comissão técnica.

A chegada de Marcelo Paz, oficializada no fim de semana, tem como foco principal a condução de negociações, o planejamento financeiro e as decisões estratégicas, o que abre espaço para a divisão mais clara de responsabilidades dentro do futebol profissional.

FABINHO SOLDADO

A saída de Fabinho Soldado, confirmada na última semana, deixou uma lacuna importante. Ele acumulava atribuições diversas, que iam desde tratativas de mercado até a resolução de questões administrativas no dia a dia do centro de treinamento.

Durante esse período, Renan Bloise, gerente de análise de mercado, ganhou protagonismo. Além do trabalho de observação e mapeamento de atletas, passou a frequentar o campo, acompanhar viagens da delegação e atuar de forma mais próxima do grupo, ampliando sua presença no vestiário.

PERFIS

Embora não exista negociação em andamento, alguns perfis agradam à atual cúpula do clube. Entre os nomes bem avaliados estão Paulinho, hoje executivo no Mirassol, Júlio César, que atua como coordenador técnico no Red Bull Bragantino, além de ídolos recentes como Fábio Santos e Renato Augusto, vistos como alternativas para um possível novo desenho na gestão do futebol.