Ribeirão Preto, SP, 11 (AFI) – O dirigente do Comercial Copa Paulista
O Leão está a quatro rodadas sem vencer na competição estadual e tem grande chances de não avançar para a segunda fase do campeonato. Acleisson listou os problema que ocasionaram o baixo rendimento do time, como a briga do atacante Gabriel Tota com os torcedores e a saída do zagueiro Thiago Moura.
“O Tota foi só um gatilho, uma pontinha de muitas coisas que vinham acontecendo, que foram expostas de forma mais potencializada. Precisávamos ajustar algumas coisas, não só a questão do Tota. Tivemos o Romário expulso contra o Marília, que é o cara mais ponderado do grupo, o Tota explodindo com a torcida, não era nem com ele, ele estava protegendo outros jogadores, o Guatapará e o Wendel” disse o Acleisson.
“São traços que a gente tinha que estar esperto. O Thiago Moura pedindo pra sair, é um cara pacato, ele estava no banco, são sinais que a gente precisa estar atento. São 30 pessoas diferentes, salários diferentes, egos diferentes, moram todos juntos. É um desafio, precisamos ter convicção para gerir tudo isso” disse o dirigente.
Acleisson, dirigente do Comercial. (Foto: Bárbara Pires / Comercial FC) NÃO É UNANIME NO COMERCIAL
O dirigente disse também que ele e o técnico Gustavo Marciano não são unanimidades, sabendo que o futebol depende de resultados, já que a fase é ruim e o risco de ser mandado embora é maior.
“A gente sabe muito bem com o que nós lidamos no Comercial. Sabemos que eu e o Gustavo não somos unanimidade no clube, por conta daquilo que temos planejado. O futebol é resultado, sabemos disso, vivemos isso, se não tiver resultado, a tendência é sair. O que não podemos perder é nossa convicção dentro do planejamento” disse Acleisson
Com folga nesta rodada, o Comercial volta a jogar no dia 20 (sábado), contra o Marília, no Estádio Bento de Abreu, a partir das 19h30, válida pela oitava rodada da Copa Paulista. O Leão do Norte atualmente está em quarto no Grupo 1, com quatro pontos
