Mirassol, SP, 30 (AFI) – Perto de garantir a classificação para a próxima fase da Copa Paulista, o Mirassol tem em seu ataque números expressivos. Com 14 gols marcados em nove jogos (média 1,56), o time é o quarto mais eficiente do campeonato, ficando atrás apenas de São Caetano (2,30) e Ferroviária e XV de Piracicaba (1,63). Artilheiro do time na competição, João Feres, de 20 anos, que balançou as redes por três vezes e deu duas assistência, reconhece que o bom entrosamento da equipe é o diferencial do Mirassol.

“A gente tem adquirido muita maturidade. O time é jovem, mas o entrosamento ajuda muito. Esse grupo vem jogando desde a Copa São Paulo de 2016. Todo mundo vem fazendo gols. Não sou artilheiro disparado. A gente consegue se achar muito bem dentro de campo, um entende o outro”, disse João. “Não são só os 11 (titulares) que têm condição. Então, mesmo com esse grupo fechado, ele pode mudar. Todos têm muita competência para entrar em campo e representar o Mirassol”, acrescentou.

O técnico Moisés Egert foi apontado como o grande responsável pela boa fase do elenco. Considerado ‘paizão’ por João Feres, o comandante tem feito um trabalho dedicado na parte emocional de seus atletas. O grupo é dono da segunda menor média de idade da competição (19,2), mas conta com o apoio constante de Egert.

“O professor Moisés dá muita confiança para a gente fazer o que sabe: jogar bola. O que pode atrapalhar é o psicológico, porém, ele sempre conversa com todos os jogadores. Ele está sendo um paizão para a gente. Tanto dentro quanto fora de campo”, contou.

EVOLUÇÃO DA DEFESA
Apesar do sistema ofensivo efetivo, o Mirassol tem cometido alguns pecados na defesa. Dos quatro primeiros colocados do Grupo 1, a equipe amarela tem a maior incidência de gols sofridos – nove ao todo. A correção dessas falhas tem sido foco nos treinamentos.

“Com certeza, a gente tem muitas coisas para melhorar, mas trabalhamos muito para corrigir. A gente tem uma bola parada muito forte, fazemos gol com jogadas trabalhadas, mas alguns pontos prejudicam a gente. Precisamos evoluir e temos conseguido”, concluiu João.

Livia Camillo, Especial para o site da FPF