Copa do Mundo: Clima de Copa toma Doha e turistas começam a chegar
Doha já respira o Mundial de 2022
Torcedores e turistas começam a chegar na sede da Copa do Mundo
Por LUCIANO LUIZ – Enviado Especial FI
A cidade que será a capital mundial do futebol nos próximos dias começa a entender que a Copa do Mundo é muito maior que bola rolando.
Por mais que as muitas restrições e a cultura local de pouco contato físico pareça mudar o cenário de uma Copa do Mundo, aos poucos começamos a notar a mesma mágica de outros mundiais dominando o ar.
Trata-se daquele sorriso puro dos locais que é dado pelo simples fato de estarem recebendo outros povos, do interesse na gerência do mercado em orientar funcionários a pelo menos usarem palavras de saudação aos visitantes.
Doha já respira o Mundial de 2022. Hoje estive no shopping, em um restaurante, Midia Center da FIFA e pelo menos duas praças com atividades culturais e posso testemunhar que o povo está feliz com a nossa presença por aqui.

Alguns pontos específicos no comportamento das pessoas realmente são bem diferentes dos nossos como por exemplo eu não ter visto absolutamente ninguém, criança ou adulto comendo ou bebendo nas ruas. E quando digo isso não estou me referindo a bebida alcoólica, mas sim a qualquer líquido ou comida. O ato de se alimentar é tido aqui como um momento sagrado e precisa ser feito dentro de um determinado protocolo.
Outro fator que está tomado nas ruas é a decoração esportiva. Não existe um local onde as cores não remetam as utilizadas pela FIFA, porém ao contrário do que estamos mais do que acostumados no Brasil, não se vê nenhuma bandeirinha colocada no meio da rua e muito menos pinturas nas vias.
Imagino que não teremos grandes comemorações e integrações, mas dentro da cultura local vamos testemunhar mais uma vez aquela festa de união dos povos em torno da competição esportiva.
Que assim seja….e aqui irei contar e testemunhar a todos.
Tite começa a dar pistas do time da Copa
Ainda sem oficializar os onze titulares, seleção faz treinamento tático com pontas e muita ofensividade
Sempre antes de uma competição é normal que nós jornalistas fiquemos especulando isso ou aquilo e o motivo é óbvio, todos estão querendo essa resposta e o principal, a bola ainda não está rolando. Depois que rola tudo fica mais tranquilo e flui mais fácil.
Hoje por exemplo o que acompanhamos em relação a seleção brasileira foi uma movimentação onde o treinador colocou duas equipes, mas absolutamente misturadas entre titulares e reservas, pelo menos os jornalistas brasileiros entenderam dessa maneira.
Um time tinha Ederson; Danilo, Militão, Thiago Silva e Alex Telles; Fabinho, Fred, Neymar, Raphinha, Vinicius Júnior e Gabriel Jesus. Já o outro atuou com Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Bremer e Alex Sandro; Casemiro, Paquetá e Rodrygo; Antony, Martinelli e Richarlison.]

Outro diferencial do dia foi o fato do treinador autorizar somente quinze minutos de captação de imagens por parte dos cinegrafistas e após isso a imprensa até pode permanecer acompanhando o treinamento, mas sem permissão para filmar.
Está chegando a hora da Copa do Mundo e a expectativa só aumenta em relação a busca pelo Hexa. Nas casas de apostas o que temos visto é que o Brasil é tido como o grande favorito, sinal positivo para nós que também somos torcedores, mas também aumenta a responsabilidade e pressão nos nossos jogadores.
Amanhã a seleção fará o ultimo treino na Itália antes de viajar definitivamente para o país da Copa do Mundo.
E segue o jogo….
Brasil tem torcida uniformizada da Malásia
Único país a disputar todas as edições de Copas do Mundo a nossa seleção é querida também por simpatizantes espalhados e nascidos pelo o mundo a fora.
Para ser brasileiro precisa-se nascer no Brasil, mas para torcer pela camisa amarelinha basta ser um simpatizante do futebol mais campeão e mais presente em todas as Copas do Mundo.
Com esse pensamento eu tenho buscado contar histórias aqui direto de Doha e a de hoje aconteceu em uma estação de metrô quando me deparei com um grupo de adolescentes que estavam com a camisa da seleção brasileira, inclusive um integrante do grupo usava uma da Argentina.
Jornalista apaixonado por histórias e com faro para buscar mais um tema eu fui logo abordar o grupo, já que aparentemente não pareciam jovens nascidos na América do Sul.
E para minha surpresa ao indaga-los quanto a suas origens recebi a resposta que eram da Malásia, um país de trinta e três milhões de habitantes, um pouco maior que o estado de São Paulo em tamanho e que nunca disputou uma Copa do Mundo.
Apaixonados por futebol eles me disseram que estavam em Doha para acompanhar a Copa do Mundo e ficariam até o final da competição na casa de um parente de um dos garotos.
Sayoul Fang, jovem o qual conversei mais diretamente me disse que todos são apaixonados pela seleção brasileira e estão confiantes no nosso hexacampeonato.
“O time do Brasil é o melhor do mundo e por isso compramos essas camisas para ver o Neymar marcando gols. Ele gosta do Messi, mas também torce para o Brasil”, declarou Sayoul apontando para um dos amigos.
Ao término pousaram para uma fotos todos abraçados e ainda fizeram questão de tirar selfies comigo, já que estava com uma jaqueta que tem a bandeira do Brasil e isso para eles é algo muito especial.
Viva a Copa !!!
Noticias Relacionadas
-
Colunas
Oposição do Guarani também carece de homem do futebol
09/12/2025 -
Colunas
Caiam na real: a cara do Brasil é essa do empate com a Tunísia
18/11/2025 -
Colunas
Sérgio Carvalho: Árbitro ajudou Palmeiras vencer o São Paulo
07/10/2025 -
Colunas
Mudanças no calendário brasileiro e bons ventos para Grêmio e Figueirense
03/10/2025






































































































































