COPA DO BRASIL: Clube estreante, Amazonas-AM chegou à Série B em 4 anos de fundação

Conheça a história do Amazonas Futebol Clube, "sensação" do futebol amazonense que viveu ascensão meteórica

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Amazonas campeão estadual de 2023 - Foto: Pietra Telles/FAF

Manaus, AM, 20 (AFI) – A Copa do Brasil 2024 começa nesta terça-feira, 20 de fevereiro, com três jogos da 1ª fase. O Amazonas, clube estreante na competição, faz seu primeiro jogo no dia seguinte à inauguração, quarta-feira (21), às 20h30 (de Brasília), fora de casa, diante do Independente-AP.

Nesta fase, a classificação é definida em jogo único e garante ao visitante a vantagem do empate, justificada pela posição invariavelmente acima no ranking de clubes da CBF. O time mandante, por sua vez, precisa aproveitar o “fator casa” e vencer para avançar.

A simples participação na 1ª fase rende R$ 1,47 milhão para clubes da Série A, R$ 1,31 milhão para clubes da Série B, e R$ 787,5 mil para o restante. Aos classificados, a participação na 2ª fase renderá R$ 1,78 milhão para clubes da Série A, R$ 1,47 milhão para clubes da Série B, e R$ 945 mil para o restante.

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HISTÓRIA

Fundado em 23 de maio de 2019 por Wesley Couto, presidente até hoje, com a participação do então vereador de Manaus, Willian Abreu, que teve passagem como diretor de futebol no Rio Negro, e Roberto Peggy, presidente do Nacional entre 2017 e 18, o Amazonas viveu ascensão meteórica.

Logo no primeiro ano de existência, venceu o título do Amazonense 2ª Divisão e chegou na elite do estado. Após uma temporada de adaptação, em 2020, fez boa campanha em 2021 e terminou em 3º lugar, garantindo uma das duas vagas do estado para o Campeonato Brasileiro Série D, visto que o Manaus (campeão) já estava disputando a Série C naquele ano.

Estreando no calendário nacional, a Onça Pintada fez bonito e conquistou o acesso. Dos 64 clubes em disputa, foi o 3º melhor e subiu para a terceira divisão do Brasil. O bom momento estava só começando, porque meses depois o clube levantaria a taça de Campeão Amazonense 2023, o que rendeu a vaga na atual edição da Copa do Brasil.

Chegando na Série C, fez uma participação consistente na primeira fase, garantindo a classificação em 3º lugar com melhor campanha visitante. No entanto, demitiu Rafael Lacerda após começar o Quadrangular Final com duas derrotas. E funcionou, porque venceu os quatro seguintes sob o comando de Luizinho Vieira. A rápida recuperação após a troca colocou a equipe na Série B e ainda rendeu o título nacional ao bater o Brusque na grande decisão.

COPA DO BRASIL

O Portal Futebol Interior entrou em contato com o gerente de futebol do Amazonas, Ângelo Márcio, para entender as expectativas do clube em relação à primeira participação na Copa do Brasil.

“É uma competição muito difícil. Estamos nos preparando e trabalhando muito pra conseguir passar de fases e manter a tradição da competição, que todo ano tem surpresas agradáveis. Pelo clube será a primeira. Pessoalmente, já participei de muitas, inclusive com o Manaus, que é da região e teve uma ascensão rápida, um trabalho muito parecido com esse”, disse.

MEDALHÕES

Maikon Leite, Ibson, Walter, Sassá… e agora . Já existem alguns “medalhões” marcados na curta história da Onça, com graus de importância diferentes, é claro. O primeiro, Maikon, ex-Santos e Palmeiras, chegou em 2020, contribuindo com gols e assistências na campanha de manutenção na elite estadual. Walter, ex-Goiás e Fluminense, deixou o clube após só dois jogos e uma lesão no joelho.

Ibson, por sua vez, ex-Flamengo e Corinthians, tornou-se ídolo. Disputou três estaduais e saiu como o jogador que mais vestiu a camisa do clube. Sassá, então, nem se fala. O ex-Cruzeiro e Botafogo chegou em baixa na carreira e foi fundamental no último acesso, com 18 gols e artilheiro da Série C.

Jô, multicampeão por Corinthians e Atlético-MG, chegou como a grande aposta de 2024 para brigar por espaço no ataque aurinegro. Não jogava há mais de um ano e retornou marcando gol, de pênalti, ao sair do banco contra o Operário. Ele desistiu da aposentadoria aos 36 anos para “abraçar” o projeto.

ESTÁDIO

O Amazonas manda seus jogos na Arena da Amazônia, construída em 2014 para a Copa do Mundo no Brasil, em cima do antigo Estádio Vivaldo Lima, que leva o nome de um velho entusiasta do esporte amazonense.

O maior público da Onça Pintada na arena foi na partida que marcou o acesso à Série B, contra o Botafogo-PB, no dia 7 de outubro de 2023, quando 44.500 torcedores estiveram presentes na vitória por 2 a 0.

2024

Na atual temporada, Luizinho Vieira segue no comando, o mesmo que colocou o time na segunda divisão nacional. O elenco também contou com mais de 15 renovações, como o lateral Patric, o meia Diego Torres e o centroavante Sassá.

Para completar, além de Jô, a diretoria acertou a chegada de reforços como os volantes Fellipe Bastos, ex-Avaí, e Guilherme Mantuan, ex-Botafogo-SP, e o atacante William Barbio, ex-Londrina.

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