Guarani extingue CEO e conselho 'estuda' fazer assembleia geral

Marcelo Dias, presidente do Conselho Deliberativo, ainda é reticente e diz que vai estudar uma melhor saída, consultando, inclusive, o Conselho de Administração.

Conselheiros exigem a saída de Moisés de qualquer cargo no clube, inclusive, que ele nunca mais participe de disputa de cargo eletivo

Guarani - 2024
Ricardo Moisés: alvo de conselheiros do Guarani. Foto: GFC

Campinas, SP, 25 (AFI) – Pressionado por mais de uma centena de conselheiros, o presidente do conselho deliberativo do Guarani, Marcelo Dias, deve convocar uma Assembleia Geral para definir a situação do CEORicardo Moisés. Um pedido de 121 sócios exige a saída de Moisés de qualquer cargo no clube, inclusive, que ele nunca mais tenha condições de participar de disputa de cargo eletivo.

Este documento dos associados em relação à Ricardo Moisés, solicita seu afastamento imediato ‘por incompetência e interferência no futebol’. Na segunda-feira, em ação à parte, o Conselho de Administração (C.A.) extinguiu o cargo de CEO. Para alguns conselheiros, teria sido uma manobra para diminuir a pressão e a tensão dentro do clube, feita por sócios, torcedores e conselheiros.

MARCELO DIAS RETICENTE
O presidente do conselho disse em entrevistas às emissoras de rádios de Campinas – Rádio Central e Rádio Bandeirantes – que vai analisar com cautela o pedido, tendo em vista que pode respingar na própria administração do clube.
“Eu quero fazer uma análise técnica para saber bem a fundo do teor do pedido, vendo com calma todos os requisitos” – explicou.

Tanto que ele pretende, antes de qualquer ação, conversar com o C.A. – Conselho de Administração – sobre a extinção intempestiva do cargo de CEO.

“Minha preocupação é com a transição, porque o CEO é responsável por tudo dentro da administração do clube, que vai muito além do futebol. É um setor crucial e que pode até gerar a falência do clube”, pondera Marcelo Dias.


JOGADA COM C.A.?
Estas explicações de Marcelo Dias causaram estranheza, mesmo porque, ao mesmo tempo, o C.A. extinguiu o cargo de CEO. Ou seja, afastou Ricardo Moisés do clube, reforçando o que tinha feito desde fevereiro quando ele deixou de ter influencia no departamento de futebol.
Esta decisão pdoeria ser, segundo alguns conselheiros, uma manobra para que fosse evitada a convocação da Assembleia Geral, onde outros assuntos importantes podem vir à tona.

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