Confut terá Álvaro Martins debatendo Lei de Incentivo

CEO da AR Lei de Incentivo ao Esporte será palestrante no Confut Sudamericana, em setembro, para discutir os impactos da lei nas SAFs.

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Álvaro Martins será um dos destaques do Confut, analisando o impacto da Lei de Incentivo ao Esporte nas SAFs. (Reprodução/Arquivo Pessoal)

São Paulo, SP, 26 (AFI) – O Confut Sudamericana 2025, marcado para os dias 2 a 4 de setembro no Mercado Livre Arena Pacaembu, reunirá grandes nomes do futebol continental em painéis sobre gestão, inovação e negócios. Entre os palestrantes confirmados está Álvaro Martins, CEO da AR Lei de Incentivo ao Esporte, que vai analisar como a legislação pode impulsionar as Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs).

LEI DE INCENTIVO E O FUTURO DAS SAFS

Martins defenderá que a Lei de Incentivo ao Esporte é uma das ferramentas mais relevantes para a sustentabilidade das SAFs. Segundo ele, a legislação pode ampliar investimentos em infraestrutura, programas educacionais e apoio psicológico e social para atletas, além de reduzir a dependência imediata de empréstimos.

Outro ponto destacado é que as SAFs podem acessar projetos incentivados sem necessidade da certificação dos artigos 18 e 18-A da Lei Pelé, voltados para o alto rendimento. Para Martins, isso abre espaço para criação de empregos, impacto social positivo e maior profissionalização do setor.

PESQUISA REVELA APOIO DO TORCEDOR

Levantamento realizado pela AtlasIntel, em junho, mostrou que 45,1% dos torcedores brasileiros apoiam a transformação dos clubes em SAFs. Do total, 26% acreditam em melhor gestão, 25% enxergam fôlego financeiro para contratações e 18% apostam na eficiência a longo prazo.

Esses dados reforçam o debate sobre sustentabilidade e novos modelos de negócio no futebol brasileiro, que estarão no centro das discussões do Confut.

NÚMEROS DAS SAFS EM 2025

O cenário mostra crescimento: em 2024, o número de SAFs aumentou 7% em relação a 2023. Atualmente, 39 SAFs disputam competições oficiais no Brasil, enquanto outras 68 já estão formalizadas, mas ainda sem participação em torneios. Para Martins, o movimento deve acelerar a profissionalização e a atração de novos investidores para a base do futebol.