Com tradicionais e novatos, relembre os campeões da Série A3 durante a década de 2010

Red Bull Brasil, Penapolense, Rio Branco, São Bento, Grêmio Novorizontino, Taubaté, Sertãozinho, Nacional, Atibaia e Audax chegaram lá

Red Bull Brasil, Penapolense, Rio Branco, São Bento, Grêmio Novorizontino, Taubaté, Sertãozinho, Nacional, Atibaia e Audax chegaram lá

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Campinas, SP, 19 (AFI) – Enquanto a bola não volta a rolar pelo Campeonato Paulista da Série A3, já que ele está parado em decorrência da pandemia do coronavírus, o Portal Futebol Interior preparou um especial para relembrar os campeões da década de 2010.

Na ordem cronológica, começando lá em 2010 e terminando no recente ano de 2019, Red Bull Brasil, Penapolense, Rio Branco, São Bento, Grêmio Novorizontino, Taubaté, Sertãozinho, Nacional, Atibaia e Osasco Audax podem se orgulhar das conquistas no período.

Vale lembrar que a competição passou por uma mudança significativa durante a década que passou. Afinal de contas, entre 2010 e 2016, eram 20 times buscando quatro acessos. Em 2017 e 2018, 20 clubes querendo duas ascensões. Já desde 2019, 16 equipes tentam duas vagas no Paulista A2 da temporada seguinte.

A segunda fase também passou por mudança significativa. Enquanto os oito melhores da primeira fase entre 2010 e 2016 eram divididos em dois grupos de quatro, com o campeão de cada chave fazendo a decisão; desde 2017 há quartas de final, seguida por semifinal e final.

Osasco Audax conquistou o título paulista da Série A3 de 2019 - Foto: Rodrigo Corsi/FPF - Foto: Rodrigo Corsi/FPF

Osasco Audax conquistou o título paulista da Série A3 de 2019 – Foto: Rodrigo Corsi/FPF

RED BULL BRASIL – 2010
Fundado em 2007 e campeão da Segundona Paulista de 2009, o Toro Loko liderou a primeira fase do Paulista A3 de 2010, anotando 40 pontos em 19 rodadas. No quadrangular, 11 pontos em seis jogos, dois a mais que o Palmeiras B, que também subiu. O título campineiro veio sem maiores dificuldades: duas vitórias e 6 a 2 no placar agregado sobre a Ferroviária.

PENAPOLENSE – 2011
Aquele foi um ano atípico. Na primeira fase, foram duas chaves com 10 times. A Pantera da Noroeste liderou o Grupo A, com 40 pontos em 18 partidas. Depois, em uma chave equilibrada, somou 13 pontos e conquistou o acesso com o Velo Clube, que teve os mesmos dez do Taubaté. Na decisão, os capeanos bateram a Santacruzense duas vezes e garantiram o 4 a 1 no somatório.

RIO BRANCO – 2012
De volta à normalidade, o Tigre da Paulista liderou a primeira fase, somando 38 pontos em 19 jogos. O ótimo aproveitamento continuou no quadrangular: 13 pontos, um à frente do Capivariano, que também subiu. Batatais, com cinco, e Inter de Limeira, com quatro, ficaram longe. Depois de um empate sem gols, 2 a 0, em Americana, e título sobre o Grêmio Osasco.

SÃO BENTO – 2013
O Bentão seguiu a toada e terminou a primeira fase no posto principal: 40 pontos em 19 duelos. Depois, porém, passou aperto: somou os mesmos nove pontos da Itapirense, enquanto Sertãozinho, com sete, e Inter de Limeira, com cinco, ficaram perto. A taça sobre o Batatais foi encaminhada fora de casa: 3 a 1. Já em Sorocaba, empate por 1 a 1.

GRÊMIO NOVORIZONTINO – 2014
O Tigre do Vale ‘quebrou a tradição’ da década e foi segundo colocado na primeira fase: 34 pontos em 19 rodadas. Terminou a segunda fase invicto, assim como o Água Santa – ambos subiram com 12 pontos. O Independente não conseguiu fazer muita frente na final: em Limeira, 4 a 0 para os aurinegros, que venceram, no Jorjão, por 1 a 0.

TAUBATÉ – 2015
O Burro da Central ocupou “apenas” o terceiro lugar na primeira fase: 32 pontos em 19 jogos. No quadrangular, porém, voou baixo: invicto, somou 14 pontos, cinco à frente do Atibaia, que também subiu. O adversário na final foi o Votuporanguense. Na ida, o Alviazul tomou 3 a 0. No entanto, no Joaquinzão, goleou por 4 a 0 e levantou a taça.

SERTÃOZINHO – 2016
O Touro dos Canaviais foi o quarto colocado na primeira fase, com 34 pontos em 19 confrontos, e conseguiu se sobressair em um grupo difícil do quadrangular. Com 11 pontos, ficou à frente de Flamengo, com oito, Nacional e Matonense, com sete. A decisão diante do Rio Preto foi complicada – cada time venceu um jogo, mas os grenás fizeram 3 a 2 no agregado.

NACIONAL – 2017
O Naça encontrou dificuldades, mas passou pela primeira fase com 31 pontos em 19 partidas, a sexta melhor campanha. Copeiro, não venceu nenhuma partida sequer como mandante, mas fez grandes atuações como visitante nos jogos de volta do mata-mata e deixou Rio Branco, Olímpia e Inter de Limeira para trás para ser campeão. Na decisão, 2 a 1 no agregado sobre o Leão.

ATIBAIA – 2018
O Falcão fez ótima primeira fase, com 40 pontos em 19 partidas – mas Portuguesa Santista, com 44, e Capivariano, com 40 (e saldo melhor) ficaram à frente. No mata-mata, porém, o AtiBayern – como aquele time ficou conhecido – voou. Invicto, derrubou Noroeste e Capivariano para ficar com acesso. Na decisão única, 2 a 1 sobre a Portuguesa Santista.

OSASCO AUDAX – 2019
O Audaxcioso teve uma campanha irregular na primeira fase. Foram 22 pontos em 15 jogos e oitava posição. Nas quartas, diante do até então invicto Velo Clube, empate sem gols, em casa, e vitória, em Rio Claro, por 2 a 0. Depois, derrota, em Osasco, para o Barretos (1 a 0), e vitória, fora, por 2 a 0. Na decisão com o Monte Azul, empate (2 a 2) no José Liberatti e triunfo por 2 a 0 no Otacília Patrício Arroyo.