COB Expo 2025: Medalhistas olímpicos abordam importância da infraestrutura esportiva

Além disso, destacaram a importância no investimento de centro de treinamentos, suporte técnico e infraestruturas

O time formado pelos embaixadores da Recoma marcou presença no plenário da feira, atraiu um público expressivo, e com mediação do jornalista e locutor esportivo Álvaro José

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Foto: Divlgação/Recoma

São Paulo, SP , 27 (AFI) – A COB Expo 2025 segue a todo vapor e um dos pontos altos da feira, que acontece em São Paulo e vai até domingo (28), tem sido as palestras ministradas durante o evento.

Na última quinta-feira (25), coube aos ex-atletas Arthur Zanetti (ginástica artística), Erika Coimbra (vôlei), Maurren Maggi (atletismo), Rafael Silva, o Baby (judô), e Craque Neto (futebol), embaixadores da Recoma, colaborarem com sua experiência e conhecimento.

PÚBLICO EXPRESSIVO

O time formado pelos embaixadores da Recoma marcou presença no plenário da feira, atraiu um público expressivo, e com mediação do jornalista e locutor esportivo Álvaro José, o Alvinho, debateu o tema ‘Saúde, superação e legado: como a infraestrutura sustenta o esporte’.

Durante o papo, os ex-atletas compartilharam com o público suas experiências de vitória e superação, usando suas trajetórias para destacar como uma base física e estrutural de excelência é essencial para que conquistas se tornem realidade.

INVESTIMENTO

Além disso, destacaram a importância no investimento de centro de treinamentos, suporte técnico e infraestruturas para que novos atletas possam trilhar um caminho de conquistas, gerando um legado duradouro das próximas gerações no esporte nacional.

Maurren Maggi, primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha de ouro individual em Jogos Olímpicos, em Pequim 2008, no salto em distância, alertou para essa evolução: “Se eu tivesse essa estrutura no passado, seria muito mais fácil, acho que teria sido campeã olímpica mais vezes”, discursou abrindo o debate.

CRAQUE NETO

Medalhista de prata no futebol nos Jogos Olímpicos de Seul 1988, Craque Neto corroborou a ideia de Maggi. Ele, no entanto, reconheceu que o futebol sempre gerou uma atenção maior no Brasil e que teve muito mais investimento na infraestrutura que outras modalidades, embora entenda que a tecnologia de sua época para os dias atuais também evoluiu em sua modalidade e trouxe ainda melhores condições para os jogadores.
“Se eu tivesse a possibilidade de estar treinando com toda a infraestrutura que se tem, com certeza minha vida profissional seria muito mais forte e eu teria muito menos cirurgias, porque eu tenho 13 ao todo em várias partes do corpo”, falou Neto.

RAFAEL SILVA

Rafael Silva, medalha de bronze três vezes em Jogos Olímpicos, reforçou que a chegada dos tatames sintéticos revolucionaram a modalidade: “Trouxeram mais segurança e maior amortecimento, que permitiram aos judocas projetarem seus adversário mais vezes no treino”. Ele ainda relembrou dos tatames de sua época: “eram tatames de palha, um negócio terrível para quem tinha rinite”, ponderou.

ERIKA COIMBRA

Erika Coimbra, bronze em Sydney 2000 com a seleção brasileira de vôlei, acredita que graças a evolução dos pisos, as jogadoras conseguem ter maior longevidade na carreira. Mesma opinião do ginasta Arthur Zanetti, ouro nas argolas, em Londres 2012, e prata, na Rio 2016. “Antes, com 23 ou 24 anos, o atleta de ginástica se aposentava com várias cirurgias. Eu ganhei dez anos de competição graças a essa evolução”, finalizou.

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