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ARIOVALDO IZAC

Chegou a hora do conselheiro do Guarani cobrar a diretoria

Dia 28 é a chance do conselheiro cobrar os erros cometidos pela direção dentro do futebol, que quase custaram a presença do clube na elite paulista.

Assunto futebol entrará na pauta após apreciação do relatório de prestação de contas do Conselho de Administração, diz o edital

Guarani - Presidente - Marconatto
André Marconatto, presidente do Guarani. Foto: GFC - Oficial

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Campinas, SP, 19 (AFI) – Conselheiros do Guarani que infestaram redes sociais para lamentar erros crassos cometidos pelo Departamento de Futebol do clube, durante o Paulistão, têm a oportunidade para questionar e apresentar sugestões durante reunião do Conselho Deliberativo programado para quinta-feira da próxima semana (dia 28), a partir das 19h, no salão social, conforme edital de convocação publicado no site oficial do clube, sábado passado, através do presidente do órgão Marcelo Depícoli Dias.

Assunto futebol entrará na pauta após apreciação do relatório de prestação de contas do Conselho de Administração. No segundo ato, identificado como Assembleia Geral Ordinária, outros esclarecimentos do Conselho de Administração e explanação da superintendência de futebol sobre a campanha do clube no Campeonato Paulista e planejamento à Série B do Brasileiro de 2024.

COBRANÇA

Evidente que ninguém deve se exceder, mas democraticamente todos têm o direito de cobrar esclarecimentos sobre decisões erradas de dirigentes, como a contratação de um executivo de futebol como Juliano Camargo, com passagem no Ceará, e demitido recentemente pelo clube.

Dirigentes bugrinos cometeram erro crasso de sequer avaliar o reflexo do trabalho de Camargo no Ceará, durante o Brasileiro da Série B da temporada passada.

Ora, presumia-se que um clube com folha de pagamento do elenco em torno de R$ 2,8 milhões mensais, a escolha do grupo de jogadores seria para disputa direta das primeiras posições, mas o Ceará terminou a competição na 11.ª colocação, com 50 pontos.

DIRIGENTES BANCARAM

Aquela constatação já seria suficiente para brecar a vinda do executivo, mas dirigentes preferiram bancá-la, com finalidade de organizar o futebol bugrino, visando o Paulistão.

Aí, o que se viu foram contratações contestáveis de jogadores, campanha vexatória de ‘briga’ para fugir do rebaixamento, e agora a necessidade de redirecionamento daqueles tidos como prescindíveis no processo de remontagem do elenco para a próxima Série B.

São questões que precisam de explicação dos atuais dirigentes, e ordeiramente conselheiros têm direito de cobrar, para que não reincidam nos erros.

DOIS TOQUES

Parece mentira, mas na partida em que o Força e Luz venceu o Santa Cruz por 2 a 1, pelo Campeonato Potiguar, sábado passado, foram registrados apenas dois pagantes e renda de R$ 30.

Despesas administrativas, de aluguel do estádio, INSS e arbitragem totalizaram R$ 10.111,90.

Logo, prejuízo.

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