Chapecoense rescinde com Ivan Soares; goleiro nega ter agredido ex-namorada

Ele é acusado de agredir a ex-namorada, Laíse Gabriela Alves Fernandes, na cidade de Espinosa

A Chapecoense rescindiu nesta sexta-feira com Ivan Soares, de 35 anos

Chapecó, SC, 15 (AFI) – A Chapecoense rescindiu nesta sexta-feira com Ivan Soares, de 35 anos. A diretoria se reuniu na quinta-feira à noite para debater sobre o futuro do jogador e a principio ele seria apenas liberado dos trabalhos até segunda-feira para prestar depoimento à polícia, mas o clube voltou atrás e dispensou o goleiro.

Ele é acusado de agredir a ex-namorada, Laíse Gabriela Alves Fernandes, na cidade de Espinosa, no norte de Minas Gerais.

Por meio de nota oficial a Chapecoense confirmou a rescisão do jogador, que tinha contrato com até dezembro deste ano:

“A Associação Chapecoense de Futebol comunica, oficialmente, o desligamento do Goleiro Ivan dos quadros do Clube”.

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IDEIA ERA DAR UM TEMPO
O clube não fará nenhum outro pronunciamento sobre o caso. Internamente, a diretoria atribui a demissão a um vídeo publicado pelo goleiro nas redes sociais, em que ele se defende das acusações.

A ideia da Chapecoense era liberar o goleiro para prestar depoimento à polícia e, se comprovada a sua inocência, deixar o caso abafar. Mas o vídeo reacendeu o debate e foi a gota d’água para a rescisão. O jogador confirme que ‘se excedeu’, mas alega que não teve agressão. Ele é acusado de furtar o celular de Laíse Gabriela e de outro rapaz, de 21 anos. Além disso, teria usado uma faca contra a ex-namorada.

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“Não houve nenhum tipo de agressão entre eu e a Laíse, não houve faca, não houve nenhum envolvimento de arma. Simplesmente houve uma discussão, como todo casal tem, eu me excedi um pouco sim, na forma como eu queria a senha do celular dela, na forma que eu pedi.

Errei por ter agido da forma como agi. Peço desculpas a ela, a família dela. A Laíse é uma pessoa maravilhosa, fantástica, tanto que eu saí daqui para reatar o relacionamento dela”;

“Eu gostaria que as pessoas parassem de julgar porque isso tá prejudicando o trabalho dela, prejudicando o dia a dia, a família dela, e isso fica chato”, pediu. “Se tem alguém que tem que ser apontado como culpado sou eu.

Porque fui eu que tive uma atitude diferente, eu que tentei pegar o celular dela e ela, em todo momento, tentou se defender. Mas não teve agressão nenhuma, não teve arma, eu estou me sentindo um bandido”.