Caxias do Sul, RS, 12 (AFI) – O Caxias quer aproveitar a má fase do Londrina e se livrar logo da zona de rebaixamento do Grupo B da Série C do Campeonato Brasileiro. Para isto, precisa de uma simples vitória nesta segunda-feira, às 20h15, no encerramento da sétima rodada.

O Caxias ainda não venceu dentro de casa e é o penúltimo colocado com três pontos, empatado com o lanterna Guaratinguetá. Um simples vitória tira o Grená da degola, pois o Madureira, primeiro time fora do Z2, tem quatro pontos. O Londrina, por outro lado, briga pela parte de cima. O LEC é o terceiro com onze pontos e quer seguir firme na luta pela vaga.

NOVIDADES?
O técnico Marcelo Vilar aproveitou cada minuto da semana cheia que teve para trabalhar para corrigir os erros da derrota contra o Tupi dentro de casa. Mesmo recebendo novos jogadores como o zagueiro Rafael Lacerda, o meia Danilinho e o atacante Caion, o treinador não deve fazer mudanças no time titular.

“A torcida vai nos ajudar muito nesse momento delicado. Ela está no direito dela de cobrar, mas a gente conta com a torcida para buscar a recuperação. Sabemos que quando conseguirmos a primeira vitória vai diminuir um pouco a pressão e vaso conseguir se soltar mais em campo”, afirmou o volante Léo, que estreou contra o Tupi.

E AGORA?
Preocupado com a queda de rendimento do Londrina nas últimas rodadas, o técnico Cláudio Tencati tem problemas para enfrentar o Caxias. O principal desfalque será o meia Celsinho, que foi dispensado durante a semana por problemas disciplinares, junto com Marcos Paulo. Sem poder contar com seus principais articuladores, já que Zé Rafael fraturou o pé e só volta em agosto, Tencati deve escalar o volante Bídia.

As mudanças, entretanto, não vão parar por aí. O volante Diogo Roque também está fora da partida, após levar o terceiro cartão amarelo. A vaga será de Ítallo. Já no ataque, Patrick sofreu uma entorse no tornozelo direito e também deve ficar fora. Isso abre espaço para a estreia de Neílson.

“É preciso ter equilíbrio e não achar que tudo está errado, tão pouco que está tudo certo. Os próprios clubes de grande investimento nacional, por exemplo, também vivem seus altos e baixos na Série A. Isso é normal dentro do futebol”, apontou o treinador.