Florianópolis, SC, 27 (AFI) – O lateral Cortez falou pela primeira vez sobre sua saída do Avaí. O jogador, que sofreu na reta final do Campeonato Brasileiro com uma pubalgia, revelou que queria permanecer no clube, mas foi forçado a sair por dirigentes que chegaram no clube, visando a temporada 2023. O nome do atleta não foi nem colocado à disposição do técnico Alex.

“Não foi legal a forma que eu saí do Avaí. Meu filho tinha acabado de fechar no Figueirense e eu estava adorando morar em Florianópolis. O presidente me ligou, ficou me elogiando, mas acabei me machucando e ficando fora de dez jogos. O Lisca tentou me forçar a jogar, mas falei que não tinha condição. O presidente falou que queria ficar comigo, mas que tinha vergonha de fazer uma proposta, pois tinha que reduzir a folha. Hoje estou estabelecido, jogaria por R$ 20, 30 mil. Queria ajudar o time a subir no centenário”, contou.

Apesar da demora para decidir se renovaria ou não, Cortez contou sobre o primeiro contato com Alex. “Meu empresário é amigo do Alex. E o Alex falou que meu nome não estava na lista que foi enviada para ele. Eu liguei para o presidente e perguntei o que tinha acontecido. Aí que me foi passado que não contavam comigo, pois o diretor e o cara da análise de desempenho preferiram contratar outro jogador. Ok, vida que segue”, finalizou.

Cortez tem 35 jogos com a camisa do Avaí e não marcou gols. Ele esteve no Grêmio de 2017 a 2021, e conquistou a Copa Libertadores da América. Jogou também por São Paulo, Criciúma e Botafogo.

FUTURO

Sem clube, o lateral aguarda proposta para definir o seu futuro, mas a meta é permanecer em Florianópolis para seguir perto da família. Com isso, o Figueirense aparece como opção.

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