Cadê os valores da transferência de Cafu para o Palmeiras?

No passado tudo era feito de forma bem clara por dirigentes de clubes

Cadê os valores da transferência de Cafu para o Palmeiras?

Torcedor de futebol tem o hábito de conjugar o verbo na primeira pessoa do plural. É um de tal nós ganhamos, nós fomos roubados, nós tivemos azar, nós contratamos e nós vendemos.

Nós uma ova! Eles (cartolas) fazem os negócios, raramente divulgam abertamente os números deste negócio, e você insiste na citação nós.

O exemplo mais recente é o atacante Cafu que deixa a Ponte Preta para jogar no Palmeiras.

Tanto a vinda como a saída do jogador é um enigma quando o assunto é ‘grana’. Ou você sabe quanto o atleta custou à Ponte Preta e quanto ela leva com a saída dele?

Li por aí que os direitos econômicos de Cafu, 23 anos de idade, foi fatiado entre vários. Neste contexto a Ponte Preta teria participação de 25% e o repassou ao Palmeiras.

Traduzam isso em reais, e digam quanto dá?

Pelo visto apenas conselheiros têm acesso à informação quando solicitada.

E não me venham dizer que o assunto interessa apenas aos conselheiros e Receita Federal.

PASSADO

No passado o cartola colocava os números na mesa, tudo era feito com absoluta clareza.

Hoje, com participação de investidores ‘x, ‘y’ e ‘w’ – por conta da abertura da Lei Pelé -, tudo é combinado para que as bocas dos envolvidos se transformem em túmulos.

Até o próprio Cafu teria parcela de 10% nos seus direitos econômicos e por aí vai.

E você ainda bate no peito e continua conjugando o verbo na primeira pessoa do plural.

Por esta e muitas ‘cositas’ mais respondo a quem me questiona sobre preferência clubística que um dia já fui ingênuo e brigava pela cor preferida.

A bola é bonita quando rola. Nos corredores de estádios e sedes sociais de clubes acontecem coisas que até Deus duvida.

É isso aí.