Caboclo teria oferecido dinheiro da CBF para vítima de assédio

A negociação durou seis semanas e a proposta não foi aceita pela funcionária

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Rogério Caboclo está afastado da presidência da CBF

Rio de Janeiro, RJ, 23 (AFI) – Cada dia que passa, a história de assédio moral e sexual por parte de Rogério Caboclo a uma funcionária da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ganha novos capítulos.

De acordo com a matéria do GE, Rogério Caboclo ofereceu R$ 8 milhões pelo silêncio da funcionária. A origem do dinheiro sairia dos cofres da CBF. A tentativa, porém, foi em vão.

A funcionária recusou o acordo proposto por Caboclo e na sequência o denunciou à Comissão de Ética da CBF. Além disso, membros da diretoria da entidade não aceitaram que os recursos fossem usados para assuntos particulares.

“A CBF informa que o referido documento foi produzido de forma unilateral pelo presidente afastado e não chegou a ser assinado, pois a Diretoria detectou que o mesmo estava em desacordo com as políticas de governança e conformidade da entidade, uma vez que o acusado pretendia utilizar recursos da CBF para resolver um assunto estritamente particular”, disse a CBF em nota oficial.

A negociação durou seis semanas e previa o pagamento dos R$ 8 milhões da seguinte maneira: R$ 4,4 milhões à vista, 29 parcelas mensais de R$ 68.965,52 e R$ 1,6 milhão após a última parcela.

No acordo proposto por Rogério Caboclo, a funcionária teria que alegar que foi afastada “exclusivamente por questões de ordem médica e psiquiátrica” e que a relação entre os dois era “profissional, respeitosa, íntegra, amistosa e solidária”.

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