Quito, ECU, 22 (AFI) – O Botafogo deu adeus à Libertadores após ser derrotado pela LDU por 2 a 0, em Quito, nas oitavas de final. O esquema com três volantes, já alvo de críticas em outras ocasiões, voltou ao centro das atenções após mais uma queda do Glorioso em mata-mata internacional.

A formação, que havia sido bastante contestada na Copa do Mundo de Clubes – principalmente após a eliminação para o Palmeiras por 2 a 1 nos Estados Unidos –, foi mais uma vez o ponto de debate entre diretoria e comissão técnica. Antes, a mesma estratégia rendeu frutos inesperados, como a vitória sobre o Paris Saint-Germain na fase de grupos, mas não evitou o revés para o Atlético de Madrid.

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BOTAFOGO E LIBERTADORES

Na partida diante dos equatorianos, Davide optou por povoar o meio-campo para tentar barrar os avanços da LDU, porém o plano caiu por terra após sofrer um gol logo aos seis minutos. O treinador explicou que o objetivo era proteger a defesa e bloquear os cruzamentos, mesmo admitindo que não é o estilo preferido do Botafogo.

Apesar do resultado negativo, Davide não corre risco de sair, diferente do que aconteceu com seu antecessor, que também foi alvo de críticas internas por adotar postura conservadora em jogos decisivos. O apoio da diretoria foi confirmado pouco após a eliminação.

ESQUEMA TÁTICO FOI USADO NA COPA DO MUNDO DE CLUBES

O esquema com três volantes também foi utilizado na Copa do Mundo de Clubes, especialmente na eliminação para o Palmeiras, gerando debates sobre a postura defensiva do time. O próprio dirigente americano destacou que, quando o time abandona seus princípios, as consequências aparecem, como foi o caso das últimas partidas.

Agora, sem a Libertadores, o Botafogo volta as atenções para o Brasileirão, onde ainda tem chances remotas de título, e para a Copa do Brasil, competição em que enfrentará o Vasco nas quartas de final, a partir da próxima quarta-feira.