Goiânia, GO, 02 (AFI) – Está sendo ouvido neste exato momento na Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), de Goiânia (GO), o ex-vice-presidente do Atlético Goianiense, Maurício Sampaio, de 54 anos, como principal suspeito da morte do cronista esportivo Valério Luiz, em julho de 2012. Maurício Sampaio estava em sua residência no Setor Marista, em Goiânia, e segundo informações da imprensa local, tentou fugir no ato da prisão. A delegada responsável pelo caso, Adriana Ribeiro, deve dar informações ns próximas horas.

O mandado de prisão temporário foi expedido pela juíza Denise Gondin de Mendonça e tem prazo de 30 dias. Com curso superior, Maurício Sampaio está preso em uma cela especial na Delegacia de Investigação de Homicícios (DIH) e deve ser ouvido novamente muito provavelmente na próxima segunda-feira. (Foto abaixo de Diomício Gomes – O Popular)

A Investigação
Depois de ouvir o açougueiro Marcus Vinícius Pereira Xavier, preso na manhã de sexta-feira, que a equipe da DIH teve certeza da participação de Maurício Sampaio na trama. Também foram presos o Sargento Djalma Gomes da Silva e Urbano de Carvalho Malta, que também supostamente tenham participado do crime.

Marcus Vinícius assumiu ter atirado e matado o cronista esportivo depois de ter sido contratado pelo Sargento Da Silva, que por sua vez agiu a mando do motorista de Maurício Sampaio, Urbano de carvalho Malta. O ex-dirigente atléticano prestou depoimento à polícia em agosto, mas negou ter participação no crime.

Motivos
Dono de um cartório em Goiânia e de uma das maiores riquezas da cidade com mais de 200 imóveis, Maurício sempre foi apontado com o principal suspeito de ser o mandante do assassinato. Porém, as conversas ficavam restritas aos bastidores e nem mesmo a polícia mencionava o nome do ex-dirigente atleticano.

A desavença final entre Mauricio Sampaio e Valério Luiz teria sido um comentário do cronista sobre a péssima situação do time goiano no Brasileirão de 2012. No programa de esportes da PUC TV, Valério disse que quando o barco afunda os primeiros a saírem são os ratos. Era uma referência a Mauricio Sampaio que naquele momento deixava a diretoria do clube.