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ARIOVALDO IZAC

Blog do Ari - Que jogão neste empate da Ponte Preta em casa!

Que jogo dramático foi esse, onde os dois times travaram na noite deste domingo, no Majestoso, que terminou empatado por 3 a 3! Acompanhe a análise!

E não é que aquela vitória contra a Portuguesa serviu para retomada da confiança do time pontepretano, que duelou pra valer

Paulistão - Ponte Preta 3 x 3 São Bernardo
Ponte Preta insistir na busca do gol. Foto: Leonardo Dias - Ponte Press

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Campinas, SP, 4 (AFI) – Que jogão neste empate por 3 a 3 de Ponte Preta e São Bernardo! Que jogo dramático foi esse, onde os dois times travaram na noite deste domingo, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, que terminou empatado por 3 a 3!

Quase no final, se em arrancada o lateral-esquerdo Arthur Henrique, do São Bernardo, levou perigo, quando a bola parou, incontinenti, o VAR chamou o árbitro Raphael Claus para verificar lance duvidoso, em jogada anterior, sobre o centroavante Jeh da Ponte Preta, a repetição das imagens mostrou pênalti que o narrador da CazéTV não flagrou quem cometeu, e igualmente não foi ajudado pela sua equipe.

À distância pareceu ter sido cometido por Arthur Henrique, com o zagueiro Pedro Carrerette nas proximidades do lance.

E o pênalti, convertido pelo meia Élvis aos 44 minutos do segundo tempo, fez a torcida pontepretana explodir com uma presumível vitória por 3 a 2, mas o São Bernardo acreditou até o final e foi premiado, pois em finalização do zagueiro Alan Santos, Lucas Lima completou com o peito na bola, empurrando-a para as redes aos 51 minutos, um a menos para o complemento dos acréscimos.

CONFIANÇA

E não é que aquela vitória contra a Portuguesa serviu para retomada da confiança do time pontepretano, que duelou pra valer contra um time montado e estruturado há mais tempo, caso do São Bernardo.

Foi um primeiro tempo com cenários diferentes, a começar pelos visitantes tomarem iniciativa e serem contemplados com o gol inaugural, quando em cobrança de escanteio, o atacante Matheus Régis pegou a sobra de rebote e acertou chute indefensável, no canto direito, aos 12 minutos.

A rigor, pouco antes o time do ABC acertou o travessão do goleiro Pedro Rocha, em finalização do centroavante João Carlos.

Paulistão - Ponte Preta 3 x 3 São Bernardo
Ponte Preta lutou até o fim atrás de gols. Foto: Leonardo Dias – Ponte Press

FALHAS

Ainda naquele primeiro tempo, coloque na conta das duas equipes terem cometido falhas em um dos dois gols de cada lado, mas quem não falha?

Até um conceituado portal esportivo, na base do ‘chutômetro’, no pré-jogo, na provável escalação do São Bernardo, errou em nada menos que cinco atletas.

Na melhor partida da Ponte Preta neste Paulistão, ela encontrou forças para a virada do placar ainda no primeiro tempo

Aos 31 minutos, prevaleceu a característica daquele centroavante que divide a bola com zagueiros na pequena área, como fez Jeh, ao ganhar a disputa do zagueiro Helder e empurrá-la para as redes: 1 a 1.

Como a Ponte insistia em virar o placar, a sua voluntariedade foi premiada aos 44 minutos.

Após cobrança de escanteio e registro do bate-rebate, o volante Feliphinho pegou a sobra e chutou de primeira, no canto alto esquerdo do goleiro Alex Alves: 2 a 1.

Aí, quando se presumia que assim fosse terminar o primeiro tempo, surgiu o gol de empate dos visitantes.

Ele ocorreu aos 48 minutos, quando, em bola cruzada da direita pelo meio-campista Rodrigo Souza, o regularíssimo goleiro pontepretano Pedro Rocha saiu mal da meta, perdeu o tempo da bola, com consequente aproveitamento do centroavante João Carlos, para testar e colocar 2 a 2 no placar.

SEGUNDO TEMPO

Com natural desgaste físico de alguns jogadores pontepretanos, e algumas trocas que provocaram queda de rendimento técnico, a equipe sofreu maior volume de jogo do adversário, ocasião que o goleiro Pedro Rocha se redimiu de falha cometida, ao praticar defesa difícil em cabeçada de Rodrigo Souza.

Em jogada individual de Lucas Tocantins, na finalização a bola passou rente a trave do goleiro pontepretano.

Depois disso, o jogo ganhou mais dramaticidade, quando a Ponte fez gol de pênalti, mas ainda insuficiente para sustentar a vitória.