Blog do Ari: Depois da saúde, priorize segurança; e tomamos drible seco dos deputados

Proposta para redução do número de deputados foi arquivada

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Puxa vida – pra não dizer outra palavra parecida – que raiva que deu ao ouvir a notícia que um lazarento matou cruelmente uma criança de cinco anos de idade, filho de bolivianos, durante um roubo na capital paulista, só porque ela chorava.

Pra esse caso eu defenderia pena de morte. E não seria a morte com a mesma bala na cabeça como ele fez com o menino, que provoca morte instantânea. Juro que gostaria que o safado morresse retalhado, como se retalha carnes de boi e de porco.

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Recentemente mataram de forma cruel uma dentista e parece que o caso já caiu no esquecimento.

Por estas e outras, exceto a saúde, que é o segmento prioritário, a questão mais importante – que merece manifestação diuturnamente – é a segurança. Infelizmente a vida está banalizada.

Precisam cobrar, sem cessar, governadores de Estados – que cuidam da segurança pública -, para que tenhamos uma polícia mais bem aparelhada. Governo federal e congressistas têm que se mexer para mudança urgente do Código Penal.

E que se fechem brechas jurídicas usadas por espertos advogados criminalistas na defesa dessa bandidada.

É preciso que se atinja estágio em que o marginal perceba que o crime não compensa. Nada de visita íntima e até de familiares para quem pratica crise como o citado.

OLHO EM DEPUTADOS

O fiel parceiro Fernando Braga, engenheiro politizado, acha que o ‘bicho’ vai pegar por causa da série de manifestações por ‘ene’ motivos, entre eles a gastança desenfreada para a realização da Copa do Mundo de 2014.

Braga cita que subestimaram a inteligência do povo brasileiro, mas a minha leitura é que o povo apenas começa a abrir levemente os olhos. E terá que ficar de antena ligada pra acordar por completo.

O comentarista político Cláudio Humberto noticiou que a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados engavetou esta semana a PEC 170, que tramita desde 1999, reduzindo de 513 para 380 o número de deputados federais.

Cortar na carne eles não querem. São corporativista. Você não vê um deles sequer tocar no assunto. E a presidente Dilma, com a faca e queijo na mão pra bater de frente com o Legislativo, divaga. Envereda a discussão para um plebiscito cujas respostas o povão não está preparado para responder.

E você, manifestante, nem percebeu que eles (políticos) aplicaram outro drible seco em você. Talvez você sequer tomou conhecimento que a redução para 380 deputados resultaria numa economia de R$ 250 milhões por ano, segundo observadores políticos.

Um dinheiro que poderia ser canalizado para saúde e na mobilidade urbana.