SÃO PAULO, SP, 02 (AFI) – A temporada 2025 da Bezinha chegou ao fim, mas as histórias dos seus protagonistas continuam. Com negociações em andamento e sonhos cada vez maiores, jogadores e dirigentes falam sobre o futuro.

WILLIAM RECONHECE DESAFIO DE SEGURAR ATLETAS

Presidente do ECUS, William admitiu que a permanência de atletas que se destacaram na campanha do acesso à Série A4 é um grande desafio.

“É uma dificuldade muito grande porque o sonho deles é sempre jogar uma competição melhor. O Alan fez uma excelente competição e o desejo dele automaticamente é estar pisando sempre acima, e será respeitado. Claro que vamos apresentar um projeto a ele e aos demais atletas, mas com consciência de que o sonho deles continua vivo. Se pudermos impulsioná-los de alguma maneira, isso será feito”, disse.

DESTAQUES EM MOVIMENTO

Um dos artilheiros da competição, Maçola já tem destino encaminhado para o futebol mineiro.

“Tem muitas coisas acontecendo, graças a Deus. A gente trabalhou bem, então as coisas estão aparecendo. Só que, como já diz o Massola, não pode revelar”, brincou Rychard, do Tanabi, que também confirmou propostas recebidas.

No Mauá, o volante Wanderson, revelação da temporada, destacou que está sendo sondado e confia em oportunidades maiores.

“Se Deus quiser, até o final do ano, coisas boas vão vir, quem sabe ser anunciado em algum grande. Mas vamos esperar, né?”, afirmou.

PLANOS AMBICIOSOS

Entre os nomes mais comentados, o goleiro Luan Labiuc, do ECUS, deixou claro o desejo de sonhar alto.

“Eu almejo coisas grandes. Daqui uns anos quero estar na A1, na A2, ou até mesmo ir para fora. Meu desejo é jogar uma Champions League, uma Libertadores. Tem que pensar grande para estar lá”, destacou.

Apesar da identificação com o clube, Luan não garantiu permanência.

“Estou vendo o meu futuro já. O planejamento é procurar um time de divisão mais acima. Não posso prometer se vou ficar no ECUS ou não, mas estou planejando.”

Artilheiro da Bezinha, Allan Marques também analisou o futuro com cautela.

“A cabeça do Allan é de alçar voos maiores, né? Mas a gente não pode fechar uma porta, porque o pessoal do ECUS sempre me recebeu muito bem. Então a gente vai sentar e conversar ainda”, afirmou.