Bernardinho cobra lucidez contra a Ucrânia: 'Uma pedreira'
O Brasil pecou demais diante dos cubanos, sobretudo nos dois primeiros sets e ao permitir a virada no tie-break.
Sem tempo a lamentar, o técnico exige lucidez do time por uma reação contra a elogiada Ucrânia, neste sábado de manhã, no Maracanãzinho.

Rio de Janeiro, RJ, 13 – A dolorosa derrota por 3 a 2 diante do Cuba na segunda rodada da Liga das Nações de Vôlei já é página virada para Bernardinho. Sem tempo a lamentar, o técnico exige lucidez do time por uma reação contra a elogiada Ucrânia, neste sábado de manhã, no Maracanãzinho.
Depois de largar com excelência diante do Irã, com 3 a 0 em bela apresentação e demonstração de força em todos os fundamentos, o Brasil pecou demais diante dos cubanos, sobretudo nos dois primeiros sets e ao permitir a virada no tie-break, cometendo falhas no serviço e na marcação. Tais falhas não podem se repetir frente aos ucranianos na visão de Bernardinho.
“É um jogo pesado, contra um time que tem jogado muito bem, forte fisicamente, com um oposto canhoto que dá trabalho, ponteiros interessantes, centrais altos, um grande treinador, de muita experiência”, alertou o treinador brasileiro.
BERNARDINHO PERDEU A PACIÊNCIA
Bernardinho em vários momentos contra Cuba perdeu a paciência e prevê novo teste de nervos. “Grande parte do time da Ucrânia disputa a liga italiana, outros jogam em times de alto nível na Polônia. É uma pedreira. Temos que ter lucidez, paciência e lutar o tempo todo porque é um jogo que vai exigir muito de nós”, previu.
Os jogadores parecem ter entendido as recomendações do chefe.
“A gente sabe que o time da Ucrânia é muito qualificado. Hoje não tem mais time fraco na Liga das Nações de Vôlei então, a gente treinou o que tem de ser feito, não só agora, mas desde o começo do processo.
Agora é focar para diminuir o número de erros de saque e contra-ataque e saber que na hora de fazer o ponto tem de ter confiança, ir confiante para a bola, ter coragem”, avaliou o ponteiro Lukas Bergmann.
O jovem admitiu, ainda, que o time precisará melhorar no serviço contra rivais gigantes.
“Um bom saque é o primeiro passo bem dado, porque o time tem de jogar com bola alta e é mais difícil pelo fato de o block estar mais montado. Não só individualmente, mas quando o time saca bem, jogo fica muito mais fácil.
E temos grandes sacadores, tantos os fora e também na Superliga, os números provam isso e somos um time de grande potencial.”

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