Bem que Guarani e Botafogo mereciam o zero a zero, mas ficaram no um a um

Um duelo típico de dois times da zona intermediária da tabela da Série B

Ideal seria que o jogo terminasse sem gols, porque nem gols os dois mereceream

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Guarani e Botafogo fizeram um típico jogo de equipes na zona intermediária de classificação desta Série B do Campeonato Brasileiro. Nada a ver com quem briga por vaga no G4.

E por terem sido iguais em quase tudo, o empate por 1 a 1 se ajustou plenamente àquilo que mostraram. Ou melhor: ideal seria se ficassem no zero a zero, na noite desta quarta-feira em Campinas, no fechamento do primeiro turno.

Sem o meia Régis, o Guarani perde a capacidade de penetração na defesa adversária, e fica rondando a bola no ataque de uma lateral a outra, até que surge a opção de cruzamento.

Foi assim por duas vezes com o lateral-esquerdo Bidu, com bola chegando à área botafoguense para conclusão no centroavante Lucão.

Na primeira vez, no primeiro pau, ele pegou de canela na bola e desperdiçou a chance, aos 38 minutos.

Na segunda, aos 47 minutos, após a bola percorrer toda extensão da área botafoguense, também se ofereceu para ele, no segundo pau, mas o chute não teve direção.

GOL IRREGULAR

Já o Botafogo, cuja proposta inicial era jogar no contra-ataque, contou com erro de posicionamento do zagueiro bugrino Carlão que, avançado, se descuidou da marcação do centroavante Rafael Navarro, que deu sequência à bola alongada pelo lateral-esquerdo Hugo.

Aí, o goleiro bugrino Rafael Martins ainda praticou a defesa, mas a bola, espirrada, tocou na mão do atacante, sem que a falta fosse marcada.

Com esse agravante da arbitragem, o jogador do Botafogo empurrou a bola pra rede aos 24 minutos do primeiro tempo.

ANDRIGO

Quando se projetou que após o gol de cabeça do meia bugrino Andrigo, logo aos três minutos do segundo tempo, seu time fosse ‘incendiar’ o jogo, nada disso ocorreu.

No lance do gol, o lateral-direito Diogo Matheus cruzou no primeiro pau e Andrigo, livre de marcação, testou de forma indefensável, no canto esquerdo.

Na sequência, a previsibilidade da equipe bugrina, ao rodar a bola no ataque sem a devida penetração, facilitou o trabalho de destruição do Botafogo, que se arriscou um pouco mais ao ataque em busca do gol da vitória.

CHAY

Entretanto, faltou-lhe qualidade. O meia Clay, tido como destaque da equipe botafoguense, jogou muito mal, a ponto de ter sido substituído por Ênio aos 20 minutos do segundo tempo, no exato momento em que ocorreu a troca de Lucão por Maxwel, sem vantagem.

Diego Gonçalves, atacante de beirada do time carioca, que já mostrou algumas virtudes, desta vez foi peça nula.

Afora isso, a equipe conta com alguns jogadores apenas razoáveis e rodados no interior paulista, como os volantes Luís Oyama e Barretos, além do lateral-direito Daniel Borges.

RAFAEL MOURA

O Botafogo só exigiu defesa do goleiro Rafael Martins, durante o segundo tempo, em finalização do Rafael Moura, que havia substituído Rafael Navarro pouco antes, assim como Moura participou de lance discutível dentro da área bugrina, em que o zagueiro Carlão apoiou nele na disputa pelo alto.

Boleirada do Botafogo reclamou de lance de pênalti, aos 38 minutos.

Depois disso, pra não citar que nada mais ocorreu, tardiamente o treinador bugrino Daniel Paulista sacou o meio-campista Tony, que abusou do direito de errar, para colocar em campo o volante Pedro Acorsi.

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