Munique, ALE, 8 (AFI) – O Bayern de Munique manteve postura conservadora no mercado da bola em 2025, priorizando o equilíbrio das contas e evitando gastos excessivos. A principal novidade foi a chegada do atacante Luis Díaz, ex-Liverpool, por 75 milhões de euros, enquanto outros reforços vieram sem custos. O presidente Uli Hoeness destacou que o clube quis evitar dívidas e citou o Barcelona como exemplo de gestão arriscada.

Segundo Hoeness, o Bayern gostaria de ter contratado mais jogadores, como Wirtz, mas preferiu respeitar o orçamento para não repetir erros de outros gigantes europeus. “Claro que gostaríamos de ter o Wirtz, mas sabemos o que temos em caixa. Isso é tão importante quanto o sucesso esportivo. Veja o Barcelona como exemplo. Se você comprar, comprar, comprar… de repente, você tem milhões de euros em dívidas”, disse o dirigente.

BAYERN DE MUNIQUE E O MERCADO

O Barcelona, mais uma vez, passou sufoco para inscrever seus jogadores na LaLiga por conta das limitações financeiras impostas pela liga. O sueco Roony Bardghji, recém-contratado, chegou até a reclamar publicamente por não ter sido inscrito a tempo.

Além de Luis Díaz, o Bayern acertou com Jonathan Tah, zagueiro do Bayer Leverkusen, e Tom Bischof, meia do Hoffenheim, ambos sem custos. Por outro lado, sete jogadores deixaram o elenco, incluindo o ídolo Thomas Müller.

TRANSFERÊNCIAS E COMPETIÇÃO

Hoeness também comentou sobre outras negociações envolvendo clubes europeus. O Newcastle fez uma proposta considerada “absurda” por Woltemade, alvo do Bayern, mas acabou superado pelos ingleses, que ofereceram 90 milhões de euros, enquanto o Stuttgart pedia 75. “Isso é monopólio. Isso só aconteceu graças ao dinheiro que veio da Arábia Saudita”, apontou o presidente.

No início da Bundesliga 2025/26, o Bayern já deu o cartão de visitas ao golear o RB Leipzig por 6 a 0, mostrando que, mesmo com cautela, segue forte na disputa.