Ex-Portuguesa Santista, Balu relembra convocação à Seleção e trajetória no futebol
A convocação para a Seleção veio em 1991, sob o comando de Paulo Roberto Falcão. Balu se lembra do dia como se fosse hoje
O talento e a regularidade logo o levaram à Ferroviária e, depois, ao Cruzeiro, onde viveu seus anos mais vitoriosos, coroado com uma Bola de Prata no Brasileiro de 1989
Santos, SP , 11 (AFI) – Antes de John, o nome mais recente a representar a Briosa na Seleção Brasileira era o de Luís Carlos Carvalho dos Reis, o Balu. Nascido na Bahia e criado na comunidade Catarina de Moraes, em São Vicente, o lateral-direito fez o caminho inverso de muitos: saiu do Santos, ainda jovem, para se profissionalizar na Portuguesa Santista.
“Tenho um amor pela Portuguesa Santista. Fui levado pelo Olavo Martins para a base e joguei quatro anos no profissional, levado pelo Filpo Núñez. Era casa cheia todo domingo. A Briosa foi o clube que me abriu as portas e me fez crescer como jogador e como pessoa”, recorda.
OUTROS CLUBES
O talento e a regularidade logo o levaram à Ferroviária e, depois, ao Cruzeiro, onde viveu seus anos mais vitoriosos, coroado com uma Bola de Prata no Campeonato Brasileiro de 1989.
A convocação para a Seleção veio em 1991, sob o comando de Paulo Roberto Falcão. Balu se lembra do dia como se fosse hoje:
“Estava em Santos, resolvendo umas coisas. Um taxista me deu parabéns, dizendo que eu tinha sido chamado. Foi uma alegria enorme. Estava perto da minha família, da minha mãe. Ela amava a Portuguesa. Não entendia de futebol, mas sabia o quanto aquele clube significava para mim.”

RETORNO À BRIOSA
Depois de jogar a Libertadores pelo Cerro Porteño e rodar por alguns clubes do Brasil, o destino o levou de volta à Briosa. O retorno foi mais do que profissional — foi emocional. Ele queria retribuir o que o clube lhe deu no início:
“Voltar foi de coração. Eu já pensava em parar, mas quis ajudar. Era meu dever. E conseguimos deixar a Portuguesa na Série A”, diz com orgulho.
OBSERVADOR TÉCNICO
Hoje observador técnico do Santos, Balu ainda carrega a Briosa no peito e na fala:
“Sempre coloco a Portuguesa nas minhas histórias. É um clube formador, que dá oportunidades, que ensina a lutar. Tenho o maior orgulho de falar isso. A Briosa é família.”






































































































































