ATUAÇÕES: Em duelo tático, defesas roubam a cena e levam a maior nota no Paulistão

Pablo, pelo lado corintiano, e Marllon, da Ponte, roubaram a cena no equilibrado duelo da decisão

Pablo, pelo lado corintiano, e Marllon, da Ponte, roubaram a cena no equilibrado duelo da decisão

Campinas, SP, 07 (AFI) – O Campeonato Paulista chegou ao final com um empate entre Corinthians e Ponte Preta, por 1 a 1, em Itaquera, no segundo jogo da decisão. Se no primeiro duelo, Rodriguinho roubou a cena, na segunda partida, ninguém despontou e o equilíbrio predominou do começo ao final.

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Ao contrário do primeiro jogo, quando não jogou e acabou superada por 3 a 0, a Ponte conseguiu equilibrar as ações corintianas e ficou mais com a bola, especialmente no segundo tempo. A posse, no entanto, não foi refletida em chances de gol. Mortal como sempre, o Timão conseguiu fazer bem seu jogo defensivo e praticamente não sofreu.

Confira as atuações de Corinthians e Ponte Preta:

CORINTHIANS

Cássio – 6,0
Primeiro goleiro capitão a levantar uma taça estadual pelo Corinthians, mostrou liderança ao cobrar seu time após um fraco começo de segundo tempo. Por conta da pontaria da Macaca, não trabalhou tanto, mas foi seguro

Fagner – 5,5
Travou duelo interessante com Lucca, levando a melhor na maior parte do tempo. Ofensivamente não foi tão decisivo nas duas partidas, mas cumpriu bem a parte tática, assim como toda defesa.

Pablo – 7,0
Mais uma vez anulou Pottker e saiu de campo como um dos melhores do Corinthians. A partida de hoje foi um retrato de todo seu campeonato.

Balbuena – 6,0
Seguro, cresceu bastante jogando ao lado de Pablo. Mais um jogo sem sustos

Guilherme Arana – 5,5
Outro que abriu mão da parte ofensivo para manter o sistema defensivo em alta. Teve atuação discreta e sofreu para acompanhar as subidas de Nino Paraíba, especialmente no segundo tempo

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Paulo Roberto – 6,0
Destruidor, ajudou a desarmar a primeira bola da Ponte, mas sai de campo com atuação bastante discreta.

Camacho – 6,0

Entrou para o lugar de Rodriguinho, mas não exerceu a mesma função do companheiro. Jogou mais atrás, fechando a frente da área, mas também saiu de campo com atuação bastante discreta. Fez sua parte.

Maycon – 6,0

Arma de Carrile para tirar o Corinthians de trás. Jogou muito no primeiro tempo, chegando a carimbar a trave após aparecer de surpresa na área. Mais recuado na segunda etapa, marcou como o resto do time.

Jadson – 5,5

Com uma nova função, jogando mais centralizado, tentou organizar o jogo corintiano, mas não foi tão bem como no duelo em Campinas. Mesmo assim, conseguiu dar excelente passe para Romero deixar sua marca na partida.

Romero – 7,0

Pela raça, disposição e função tática é amado pela torcida e pela comissão técnica. Retribuiu todo carinho com um gol. Saiu de campo aplaudido de pé pelo maior público da Arena Corinthians.

Jô – 5,5
Brigou com os zagueiros, tropeçou na bola, tentou, mas não estava em tarde inspirada. Mesmo assim, sai de campo como um dos melhores jogadores do Paulistão.

Técnico: Fábio Carille – 10 – Sua equipe não fez uma grande partida neste domingo, mas teve bastante maturidade para controlar o jogo e não sofrer em nenhum momento. Foi o principal responsável pela conquista corintiana e sai como um dos maiores destaques na renovação de treinadores do futebol

Clayton – 5,0 – Entrou para ajudar na marcação pela esquerda e puxar contra-ataques, mas não se destacou

Pedrinho – Sem nota – Pouco atuou

Léo Jabá – Sem nota – Entrou no final.

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PONTE PRETA

Aranha – 5,0 – Foi pouco exigido. Pegou a finalização à queima-roupa no lance de Romero, mas não teve culpa.

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Nino Paraíba – 6,0 – Um dos melhores jogadores da Ponte Preta em campo. Com velocidade conseguiu quebrar a marcação adversária, mas sempre pecou no último passe.

Marllon – 7,0 – Que grande zagueiro. Mostrou porque fez tanta falta no primeiro jogo. Conseguiu levar a melhor sobre Jô na maioria dos lances e foi premiado com um gol. O primeiro da história da Ponte em uma final de Paulistão desde 1981.

Kadu – 4,0 – Foi melhor que Fábio Ferreira, mesmo assim fez péssima partida. Sem tempo de bola, falhou algumas vezes na saída de bola.

Artur – 4,0 – Entrou como principal surpresa na escalação, mas decepcionou. Não teve a mesma agressividade de Nino e esteve longe de passar segurança na defesa.

Fernando Bob – 5,0 –
Partida discreta. Mais uma vez assumiu a responsabilidade na saída de bola, mas esteve longe de fazer uma boa partida. Errou o passe que originou o gol corintiano

Elton – 5,5 – Apareceu bem nos buracos da marcação adversária e até chegou na área algumas vezes. Mesmo assim, teve dificuldades para criar.

Jadson – 5,0 – Entrou para marcar Jadson e teve que sair no intervalo já que a Ponte precisava do resultado

Clayson 5,0 – Muitas vezes tirou a Ponte Preta no campo de ataque sozinho, sem ninguém para construir a jogada ao seu lado. Sendo assim, não conseguiu decidir e apareceu pouco.

Lucca – 6,0 – Um dos mais lúcidos do ataque pontepretano. Chamou a responsabilidade e levou perigo em cobranças de falta. Em alguns lances foi fominha e talvez não tenha tomado a melhor decisão. Mesmo assim, tirou a Ponte do sufoco.

Pottker – 5,0 – Apagado, correu , lutou e se despediu da Ponte com uma atuação que pouco será lembrada. Mesmo assim, sai de cabeça erguida, pela grande atuação em sua passagem pela Ponte Preta

Técnico: Gilson Kleina – 5,0 – A missão era difícil, mas a Ponte teve uma atuação muito melhor do que a do primeiro tempo. Optou por Artur na lateral, mas não conseguiu mudar o panorama da final.

Ravanelli – 6,0 – O jovem entrou para dar mais ofensividade ao jogo pontepretano. Entrou ligado e conseguiu carimbar a trave em bela finalização de fora da área. Ainda cobrou a falta que originou o único gol da Ponte

Yuri – 5,0 – Entrou para jogar como centroavante, mas pouco apareceu.

Lins – Sem nota –
Jogou pouco