Atlético Paranaense pode assumir dívida milionária do Guaratinguetá

Mário Celso Petraglia “pegou” um clube falido e com inúmeros problemas jurídicos

Mário Celso Petraglia “pegou” um clube falido e com inúmeros problemas jurídicos

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Campinas, SP, 15 (AFI) – A venda do Guaratinguetá para o Atlético Paranaense poderá gerar problemas administrativos para o clube paranaense. Após Sony Alberto Douer não ter tido a cautela necessária ao entregar o clube para Pedro Panzelli, o mesmo aconteceu com Mário Celso Petraglia que “pegou” um clube falido e com inúmeros problemas jurídicos.

Pedro Panzelli deixou o Guaratinguetá com dívidas e processos pesados

Pedro Panzelli deixou o Guaratinguetá com dívidas e processos pesados

Pouco antes de deixar o controle do clube, Sony Douer já havia deixado algumas dívidas trabalhistas, que se acentuaram com a chegada de Pedro Panzelli à presidência do clube. Com Panzelli, além de não pagar funcionários e atletas, também passou a fazer o Guaratinguetá dever para fornecedores e aluguéis.

Respondendo a inúmeros processos na Justiça Trabalhista, alguns sem sequer ter apresentado defesa, o Guaratinguetá tem uma dívida milionária com ex-jogadores e ex-funcionários do clube.

Como não tem recursos para assumir com as condenações trabalhistas a Justiça do Trabalho uniu todos os processos e colocou Sony Douer e Pedro Panzelli como réus em todos estes processos. E, agora, com a compra do futebol clube pelo Atlético Paranaense, existe a possibilidade jurídica do Atlético Paranaense também ter que responder por estas dívidas.

ESPERTÃO PODE ENTRAR EM FRIA
Outro problema que enfrentará o Furacão é a impossibilidade de transferir os direitos federativos dos atletas vinculados ao Guaratinguetá, já que em um dos processos trabalhistas, a Justiça do Trabalho oficiou a Federação Paulista de Futebol (FPF) que o clube não pode transferir os direitos econômicos e federativos de nenhum jogador. O Furacão teria feito toda esta bagunça no Grupo B na Série C do Campeonato Brasileiro, em princípio, por causa do meia Giovanni, considerado por “olheiros” como acima da média.

Petraglia

Petraglia “ferrou” todos os clubes do Grupo B da Série C

Mário Celso Petraglia, conhecido dirigente, do tempo em que eram chamados ainda de cartolas, foi o grande artíficie desta desmoralização na Série C do Brasileiro. Ele colocou o seu time Sub-23 no lugar do lanterninha Guaratinguetá, que não ganhava de ninguém e estava condenado ao rebaixamento.

Com a benção da desmoralizada CBF, investigada simplesmente pelo FBI americano, o clube ainda pintou e bordou ao mandou seus jogos no Ecoestádio, em Curitiba. Os clubes foram omissos, principalmente os que aceitaram jogar lá, como os gaúchos. É o caso Brasil de Pelotas, que perdeu por 2 a 1, e da liderança, agora tem sua vaga ameaçada na segunda fase. Ou então do Juventude, que mesmo tendo cumprido tabela no Vale do Paraíba, perdeu por 3 a 2, ficando também em situação delicada na tabela.

O Londrina, acomodado, também aceitou a “malandragem”, e perdeu pontos preciosos deste Guará ao empatar, por 2 a 2, no Vale do Paraíba. Quem também perdeu pontos com o “time mandrake paulista-paranaense” foi o Tombense, em Tombos, ao empatar por 3 a 3., O clube mineiro ainda corre riscos de rebaixamento. O maior prejudicado deve ser o Madureira, penúltimo, com 13 pontos, condenado ao rebaixamento para a Série D ao lado do Caxias, com oito pontos, que também perdeu dois pontos para o “novo Guará” ao empatar, por 1 a 1.