Goiânia, GO, 25 (AFI) – Sai ano, entra ano e o Estádio Serra Dourada continua a ser uma pedra no caminho da Ponte Preta. Para superar o Atlético-GO, neste sábado, às 16h20, e conquistar a primeira vitória no Campeonato Brasileiro da Série B, a Macaca terá de superar o péssimo retrospecto no maior estádio de Goiânia. O jogo é válido pela segunda rodada da competição.

Nos últimos 15 anos, o time alvinegro fez 15 jogos no Serra Dourada, considerando os confrontos contra o Goiás, o Vila Nova e o Atlético-GO. Foram 11 derrotas, três empates e apenas uma vitória. A única vitória no período aconteceu na Série B de 2010, quando bateu o Vila Nova, por 2 a 1.

Não bastasse isso, a Macaca ainda precisa encerrar um jejum de vitórias. Já são cinco partidas e 45 dias sem vencer, com três derrotas e dois empates, incluindo o 1 a 1 da estreia na Série B com o Icasa. A última vitória foram os 4 a 1 sobre o Náutico-RR, pela Copa do Brasil. Atual campeão goiano, o Dragão também estreou com empate por 1 a 1 com o Boa Esporte, mas em Varginha.

Mudança na direita
Ainda em busca da primeira vitória na Série B, o Atlético-GO terá apenas uma mudança para encarar a Ponte Preta. Tentando encontrar a formação ideal, o técnico Marcelo Martelotte já confirmou que mexerá na lateral-direita.

Titular na estreia, Jonas deixará o time para o retorno de Pedro Bambu, que começou jogando durante todo Campeonato Goiano. O primeiro não conveceu no empate contra o Boa Esporte, por isto, o Bambu receberá uma nova oportunidade como titular.

“O Bambu nos ajudou bastante no Campeonato Goiano, mesmo não sendo lateral, e o Jonas é um jogador que não tem o que falar. Tem que ter um pouco de calma, ele estava muito tempo sem jogar, mas acho que independente de quem jogue, vai ajudar o Atlético”, afirmou o atacante Júnior Viçosa.

Fim da maldição?
O mau histórico da Ponte no Serra Dourada já rendeu até mesmo a alcunha de “Maldição do Serra”. Muitos atribuem as más atuações às grandes dimensões do gramado, que possui 110 metros por 75 metros. Até mesmo o forte calor e o clima seco de Goiânia já serviram como desculpa para derrotas recentes.

“Já tive oportunidade de jogar no Serra Dourada várias vezes. Fiquei dois anos no Vila Nova e sei da qualidade do campo, que tem dimensões largas e é um pouco fofo. Mas é um gramado em perfeitas condições, que faz com que seja capaz de apresentarmos o nosso futebol”, disse o volante Adilson Goiano, que é natural de Goiânia e atuou no Vila de 2010 a 2011.

Para surpreender o Atlético, o técnico Dado Cavalcanti aposta na manutenção da base dos últimos. Em relação ao time que empatou com o Paraná, por 1 a 1, na terça-feira, pela Copa do Brasil, a única novidade será o volante Élton na vaga de Alef. O jogador ficou fora do jogo passado por ter já atuado no torneio pelo próprio Tricolor.