Até onde a democracia e a igualdade estão presentes na FPF

Ainda a grande opção de lazer da população brasileira, é o futebol, é a sua grande paixão. Apesar de ser mal organizado e descabido, o grande público o prestigia, quer ao vivo nos estádios, quer vendo os jogos pela televisão, nos canais abertos e agora também nos fechado (TV a cabo). Com isso, o futebol paulista continua em alta, atrelados a duas grandes bases: a Rede Globo de Televisão, e a Federação Paulista de Futebol.

Ainda a grande opção de lazer da população brasileira, é o futebol, é a sua grande paixão. Apesar de ser mal organizado e descabido, o grande público o prestigia, quer ao vivo nos estádios, quer vendo os jogos pela televisão, nos canais abertos e agora também nos fechado (TV a cabo). Com isso, o futebol paulista continua em alta, atrelados a duas grandes bases: a Rede Globo de Televisão, e a Federação Paulista de Futebol.

Com relação a primeira, seu procedimento é eminentementecomercial. Quanto maior o lucro melhor, não importa muito quem levou ou não levou, a fatia maior ou menor. Outro dia, a TV Record, tentou um galope financeiro para transmitir o Campeonato Paulista, e ficou perdida na estrada, pois deduziu que apenas o aumento das cotas, não são tão importantes. Há outros fatores… o monopólio ainda é a sustenção do processo.

Mas, há outros apêndices importantes neste imbróglio comercial referente a verba da TV, para transmitir os jogos do Paulistão Série A1. São parceiros que parecem dolomitas, de tão resistentes e fortes. Quanto maior o dinheiro, maior são as ramificações protecionistas, principalmente dos chamados “grandes clubes”, ainda que este procedimento custe o desmoronamento das outras equipes denominadas de “pequenos clubes”.

Um exemplo, pode ser mostrado do atual, Campeonato Paulista de Futebol Série A1 da Federação Paulista de Futebol. Dos vinte clubes participamtes, o “bolo” financeiro é dividido com incrível distorção. É um grande paradoxo. É uma injustiça mesmo! As quatro equipes consideradas grandes: Corinthians, Palmeiras, Palmeiras, Santos e São Paulo recebem neste atual Campeonato Paulista, entre verbas de TV e da FPF, um total de 7,5 milhões de reais cada, divididos em quatro parcelas.

Em alguns casos estas parcelas são adiantadas, como publicou o jornal a Folha de São Paulo (dia 31/01/2007 pág. D2) em manchete: “Lobby de Leão dá certo e FPF assegura seu salário” e complementa abaixo “o Corinthians adiantou cota para acertar com o polêmico treinador, ficando claro que a FPF pagou seu salário.

Já as outras 16 equipes consideradas “pequenas” recebem um total de R$800 mil reais cada, dividido em parcelas, que deduzidos os descontos, este valor chega aos clubes num total de R$650 mil rais. É brutal a diferença.

Recentemente, o radialista José Kalil da Rádio Transamérica, no programa “Papo de Craque” , enfatizou que os torcedores cobram igualmente dos grandes ou pequenos. Os prejudicados são os pequenos que recebem 12 vezes menos que os grandes, assim os pequenos vão ficando mais pequenos, e não podem competir em igualdade de condições, pois sem estrutura, o diferencial são os salários pagos a jogadores de melhores qualidades que acabam sendo o fiel da balança.

Para reforaçar ainda mais essa tese, o Jornal o Lance! (dia 3/2/2007, pág. 15) destaca que os quatro novatos do Paulistão 2007, enchem a camisa de patrocinio, para poderem honrarem seus pagamentos em dia, fato raro no futebol de hoje. Temos viajado quase todo o estado de São Paulo realizando nossas transmissões esportivas, e as opiniões de nossos colegas radialistas são unânimes em relação a esta absurda dafasagem. Assim, todos observam que as equipes que ascedem à Série A-1, como o Guaratinguetá, Rio Claro, Sertãozinho e Barueri não estão bem na tabela, porque não conseguiram contratar jogadores mais talentosos e por conseguinte mais caros.

Este cancro não pode ser incentivado por nós, ao contrário, tem que ser repelido e extirpado rapidamente, em prol de um futebol mais justo, e mais democrático, pois caso contrário teremos a falência de nosso pobre futebol. Finalmente cabe à imprensa mais uma vez a vigilância de proteger a justiça e os injustiçados, neste caso os pequenos vão pagar a conta… e que conta, o futebol profissional da região oeste que o diga.