Belo Horizonte, MG , 06 (AFI) – O atacante Marco Túlio, de 27 anos, é mais um brasileiro que se aventura no mundo da bola. Atualmente defendendo o Kyoto Sanga, do Japão, ele conversou com o repórter Pedro Lino, do Portal Futebol Interior, e falou um pouco sobre sua carreira.

Marco Tulio foi revelado pelo Atlético e chegou a disputar um Sul-Americano Sub-17 pela Seleção Brasileira. No profissional do Galo, fez oito jogos.

Depois do Atlético, passou por Sporting-POR, KSV Roeselare-BEL, CSA e Central-Coast-AUS.

FALA, CRAQUE

Marco Túlio contou sobre sua carreira e também sobre os clubes que passou. “Comecei na base do Atlético, e la só tive sete jogos pelo profissional. Mas foi o suficiente para depois o staff do Sport me ver e assim fui vendido para o sub-23 do Sport, tendo uma boa passagem por lá depois, tendo mais chances no profissional. Depois comecei a ser emprestado, fui para Bélgica, CSA, Austrália, onde fui muito bem recebido e consegui fazer uma boa história por lá. Após isso chego no Japão, onde estou até hoje, em um país e cidade maravilhosos. Estou muito feliz aqui.”

O atacante contou sobre a base feita no Atlético-MG e sobre as amizades feita no clube. “Minha base foi toda no Atlético, até chegar ao profissional. Todos treinadores e jogadores me ajudaram a evoluir, aprendi muito no Galo, ter convivido por anos importantes. Deixei muitos amigos por lá, e alguns até hoje estão presentes no dia dia em conversas e tudo mais.”

Ao comentar sobre o Galo, Marco elogiou a estrutura do clube e falou sobre o processo de transformação em SAF. “Vejo como uma boa. Grandes clubes estão virando SAF’s. O Galo não é diferente, mesmo antes ele de ser SAF ele já brigava por grandes titulos. Claro que a atual situação ajuda em grande contratações e isso fortalece ainda mais por grandes objetivos, ainda mais se tratando de um clube gigantesco com uma enorme e maravilhosa torcida.”

TEM VONTADE DE VOLTAR PARA O BRASIL

Marco jogou apenas dois anos no Brasil e tem vontade de voltar ao país onde nasceu. “Pretendo sim voltar ao Brasil. Joguei muito pouco no Brasil, não foram nem dois anos. Então, sim, espero voltar a atuar no Brasil num futuro próximo e retornar para um time que desejo muito.”

CULTURAS DIFERENTES

O jogador comentou sobre a cultura dos países onde já atuou e também sobre as dificuldades que enfrentou ao longo da carreira. “O Japão é um país respeitoso, com pessoas educadas, muito limpo, não que no Brasil não tenha isso, mas aqui é diferente, outro nível. Para uma primeira adaptação o lugar que tive mais dificuldade foi aqui no Japão, principalmente nos seis primeiros meses, mas após esse período eu consegui voltar a ter boas atuações e seguir minha carreira.”

EXPECTATIVA NA TEMPORADA

Para finalizar, o atleta falou sobre a expectativa para a temporada. “Não gosto de expor minha metas. Mas claro que a expectativa será sempre estar marcando o maior números de gols, para estar ajudando minha equipe e fazendo um grande ano.”

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