As mudanças no futebol brasileiro com os clubes-empresa

Há tempos que escutamos que o clube-empresa se fazia necessário, mas não era viável por questões burocráticas

Há tempos que escutamos que o clube-empresa se fazia necessário, mas não era viável por questões burocráticas

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Botafogo virou clube-empresa

Campinas, SP, 02 (AFI) – Nas últimas semanas clubes tradicionais do nosso futebol se tornaram clubes-empresa, a tal da SAF (Sociedade Anônima do futebol). Mas no que isso interfere nas equipes? E qual será o impacto na vida dos torcedores?

Clubes falidos, escândalos, e brigas pelo poder fizeram times tradicionais chegarem ao fundo do poço. É claro que isso não é novidade para ninguém, porém há tempos que escutamos que o clube-empresa se fazia necessário, mas não era viável por questões burocráticas. Enfim a nova realidade chegou em nosso futebol.

É importante os torcedores terem em mente que as mudanças não acontecerão da noite pro dia. Há um cronograma a ser seguido, etapas precisam ser compridas. É muito importante que as pessoas envolvidas sejam empresários com experiência, crédito no mercado e habilidades para suportar o caos que é o futebol na América do Sul, já que a margem de erro aqui é pequena.

Quando se fala de clube-empresa logo se vem à mente equipes como Manchester City, Chelsea e PSG, que possuem um tipo de negócio fora da curva e exagerado. Porém a realidade não é bem assim. 

O perfil dos investidores no futebol brasileiro é um perfil mais comedido, ou seja, conservador, que é bem importante para nosso mercado a fim de criarmos um novo Málaga da Espanha, clube que surgiu muito forte e com poder na década passada e hoje se encontra afundado na segunda divisão do futebol espanhol.

Uma nova era se inicia, com modelos de negócios diversos, que precisarão ser bem definidos, conforme as necessidades de cada instituição, e cada novo empresário majoritário dos clubes.